Último bebê que nasceu com Microcefalia continua na UTIN

Recém-nascido foi encaminhando ao Ambulatório Follow-Up (Foto: Arquivo Infonet)

O último bebê que nasceu com microcefalia em Sergipe continua recebendo cuidados na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes em Aracaju. O recém-nascido , assim como as outras crianças com a mesma anomalia, foi encaminhado ao Ambulatório de Seguimento (Follow-Up), onde recebe acompanhamento integral de especialistas. Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que 30 casos foram registrados na Maternidade.

De acordo com a assessoria de comunicação da maternidade, assim como as crianças, as mães recebem assistência psicológica e são acompanhadas por assistentes sociais. O recém-nascido faz parte do grupo das 30 crianças que nasceram com a doença em Aracaju. A secretaria não sabe mensurar o número total de casos, mas estima-se que pelo menos 49 bebês tenham nascido com microcefalia em Sergipe.

SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) informam que estão acompanhando e investigando os casos de microcefalia no Estado.  Até o dia 12/11/2015, foram registrados 29 casos suspeitos de microcefalia em Sergipe.

“Na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes foram 29 casos suspeitos de bebês que nasceram com microcefalia. O que chama atenção é que mais de 90% das mães desses RNs tiveram reações exantemáticas durante a gestação. Estamos  notificando a Vigilância Epidemiológica de todos os casos e aguardando notas de providências técnicas pelo Ministério da Saúde. Importante salientar que já estamos na MNSL separando essas mães e seus RNs com microcefalia e dando toda assistência ao parto e pós parto, encaminhando todos esses casos para o Ambulatório de seguimento (Follow-Up), onde terão acompanhamento integral de todos os especialistas necessários,  disse Dr. Luis Eduardo Prado Correia Superintendente da MNSL.

Entenda

Microcefalia é uma condição médica que se caracteriza por um crânio menor do que o tamanho médio, geralmente por causa de uma falha no desenvolvimento do cérebro. O problema pode estar associado a síndromes genéticas ou a outros fatores como abuso de álcool e drogas durante a gravidez ou a infecção da gestante por rubéola, catapora ou citomegalovirus.

Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 centímetros. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos infecciosos, como bactérias, vírus e radiação.

Por Eliene Andrade com informações da Ascom/MNSL

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