No próximo domingo, 17, os brasileiros saberão de fato se começarão a ser vacinados contra a Covid-19 ainda em janeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciará se concede ou não a autorização emergencial para uso das vacinas Coronovac, desenvolvida pelo Instituto Butantã, e a vacina desenvolvida pela Fiocruz. Caso seja autorizado, a Ministério da Saúde já anunciou o início da vacinação para o dia 20 de janeiro.
De acordo com o que foi dito pelo ministro da saúde, Eduardo Pazuello, durante reunião com a Frente Nacional de Prefeitos, realizada na última quinta-feira, 14, a campanha nacional de vacinação terá início com 8 milhões de doses que já estão no país, sendo dois milhões de doses da vacina da Fiocruz e 6 milhões de doses da CoronaVac. Na tarde desta sexta-feira, 15, o ministro Pazuello se reúne com os secretários estaduais de saúde para definir a logística da campanha de vacinação.
Segundo o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio Goes, questões como a distribuição e priorização só serão discutidas depois de domingo, quando a Anvisa anuncia se autoriza ou não o uso dos imunizantes no país.
“A discussão sobre priorização e quantidade de distribuição a gente só vai ter na segunda-feira, se tiver a aprovação, porque o ministério vai decidir a quantidade de doses para cada estado e como serão essas primeiras doses. O ministério é responsável pela compra e distribuição das vacinas até o estado, e dentro do estado a gente é responsável pelo logística e distribuição”, explica o diretor.
Sobre a quantidade de doses de cada vacina, Marco Aurélio explica que todas elas estão previstas para serem aplicadas em duas doses, mas, o período de aplicação entre as doses ainda será definido. “A distância entre a primeira e a segunda dose vai depender das normas técnicas, das orientações e da quantidade de vacina que o país receba”, ressalta.
O diretor adianta que pela quantidade de brasileiros, quatro vacinas diferentes devem ser usadas simultaneamente para imunização no país. “Para um país como o Brasil, a gente vai precisar utilizar mais de uma vacina sim, provavelmente até quatro vacinas estarão ocorrendo ao mesmo tempo. Como isso será distribuído? Aí a gente vai vendo a partir da capacidade de distribuição e produção de cada laboratório”, conclui.
Por Karla Pinheiro
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