Com a queda na curva de óbitos e estabilização dos casos de coronavírus, na capital sergipana, diversas atividades que estavam suspensas para evitar a proliferação do vírus estão sendo retomadas. Este é o caso de academias e espaços públicos onde podem ser praticadas atividades físicas, o que demanda cuidados específicos para seguir se exercitando e, ao mesmo tempo, se protegendo da covid-19.
A reabertura das academias e espaços públicos traz para os praticantes de atividades físicas o desafio de se exercitar e evitar o contágio pelo coronavírus, simultaneamente. Dessa forma, se faz necessário o cumprimento de protocolos de segurança para evitar novas contaminações.
De acordo com a infectologista da Secretaria da Saúde de Aracaju, Fabrízia Tavares, a retomada das atividades, seja em academias ou em ambientes abertos, deve ser feita com cuidado. Ela ressalta que é importante lembrar dos cuidados básicos, como a higienização das mãos e o distanciamento.
“É importante o uso de EPIs pelo profissional de educação física e o uso de máscara pelo aluno. Numa atividade física vigorosa tem mais exalação. Com isso, as máscaras são umidificadas mais rapidamente. Então, é preciso trocar com mais frequência”, orienta a infectologista ao enfatizar que a troca da máscara precisa ser feita em intervalos menores de tempo devido ao suor e secreções.
A infectologista também alerta que o papel da gerência das academias na luta contra a propagação da covid-19 deve ser feito com muita responsabilidade. “A higienização de aparelhos tem que ser feita antes e depois da utilização. A gente orienta que se estimule a abertura de janelas de forma frequente, duas a três vezes por turno, de forma intermitente com o ar condicionado. É importante observar também a diminuição do fluxo de alunos em horários mais críticos, que têm maior quantidade de alunos, então diminuir o número de alunos por turno ou controlar; aumentar a higienização desses ambientes, também duas a três vezes por turno”, recomenda Fabrízia.
A umidificação pelo suor pode reduzir a capacidade de defesa da máscara contra os micróbios. Assim, o ideal é buscar realizar atividade física mantendo o distanciamento social de no mínimo um metro de distância de outros praticantes, sendo mais eficaz distâncias maiores. A preferência é treinar sozinho, em locais e horários com menos usuários. O praticante também deve levar sua água e objetos pessoais para o treino, e não compartilhar objetos com outras pessoas.
“No momento, as atividades coletivas devem ser feitas obedecendo uma relação razoável do quantitativo de pessoas para o ambiente de execução da atividade física. Deve existir no mínimo 1,5m de distância entre os alunos. Uma atividade física em ambiente aberto já facilita bem mais. O distanciamento é primordial. O professor também deve fornecer com frequência álcool 70% para higienização das mãos”, destaca a infectologista.
Fonte: SMS
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