Vigilância atenta a falsas informações em farmácias

Combate ao mosquito: prevenção eficaz (Foto: Arquivo)

A Vigilância Sanitária em Sergipe está atenta a falsas informações sobre a existência de medicamentos que podem prevenir a microcefalia e até curar outras doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti. De acordo com o coordenador, Antonio Pádua Pombo, há estabelecimentos comerciais anunciando a comercialização destes falsos medicamentos, o que pode configurar crime. “Não existe medicamentos no Brasil que previna a microcefalia ou que tenha efeito repelente contra o mosquito [Aedes Aegypti, transmissor da patologia]”, alerta Pádua.

O consumidor deve agir quando perceber a manobra dos comerciantes e denunciá-los, segundo o coordenador da Vigilância Sanitária. O paciente deve oficializar a denúncia, pessoalmente, na Vigilância Sanitária do respectivo município onde o episódio aconteceu e, paralelamente, formalizar boletim de ocorrência em uma delegacia da polícia civil. “Isto é crime”, adverte o coordenador.

O único meio eficaz de prevenir as doenças provocadas pelo Aedes Aegypti é, na ótica de Pádua Pombo, combater os mosquitos e seus respectivos focos, por meio de ações simples: evitando o acúmulo de água parada. E, para se livrar dos mosquitos, a alternativa está nos repelentes e nos inseticidas. Mas a comunidade deve permanecer em alerta para estes produtos, dando preferência apenas, e exclusivamente, àqueles registrados pela agência reguladora, no caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para identificar o registro, basta o consumidor ficar atento ao rótulo contido na embalagem do produto, conforme alerta o coordenador. O registro da Anvisa é caracterizado pelas letras, em maiúsculo mesmo, REG.MS, seguido por nove número. Em se tratando de repelente, a sequência começa com o número 2 e, em para inseticidas, a numeração começa a partir do 3. Pádua explica que nem repelente nem os inseticidas são medicamentos. Repelente, conforme alertou, é classificado como cosmético e os inseticidas como saneante.

Precauções

Para utilizar os repelentes e os inseticidas, a população deve ficar atenta aos efeitos que o repelente e os inseticidas podem causar no ser humano. Aos alérgicos, a orientação é não utilizá-los. Primeiro passo é testar uma pequena quantidade em uma pequena parte do corpo e aguardar cerca de dez minutos. Não havendo reação, o produto está liberado, conforme informações do coordenador da Vigilância Sanitária.

E às pessoas que não desencadeiam alergia há também precauções com os inseticidas, conforme adverte o coordenador da Vigilância Sanitária. Após a aplicação, os compartimentos do imóvel devem ser mantidos fechados por algum momento e as pessoas evitar aqueles cômodos e, após cerca de meia hora, deixar todos os compartimentos aberto para arejar. Quanto aqueles aparelhos que funcionam com energia elétrica, os equipamentos devem ser mantidos distantes das pessoas para evitar que elas inalem o inseticida durante o sono.

Os repelentes não devem ser aplicados em crianças com idade inferior a dois anos. A população também deve evitar o uso de receitas caseiras que estão sendo, inclusive disseminadas pelas redes sociais.

Por Cássia Santana

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