Mesmo que a máscara seja um equipamento de proteção individual, o seu uso correto causa benefícios coletivos, principalmente sendo uma importante barreira de proteção contra o coronavírus. Atenta aos riscos e benefícios das máscaras caseiras (de tecido), amplamente recomendadas para uso da população em geral, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma avaliação do equipamento e, partindo desse documento, a Rede de Vigilância Sanitária (Revisa) de Aracaju voltou a alertar sobre o uso desse tipo de máscara, assim como dos protetores faciais.
Uma vez que a transmissão do vírus se dá por gotículas suspensas no ar quando pessoas infectadas conversam, tossem ou espirram, a propagação delas pode ser diminuída pelo uso de máscaras não profissionais que atuam como barreira física, diminuindo a exposição e o risco de infecção.
“O efeito protetor da máscara facial é garantido por meio da combinação do potencial de bloqueio da transmissão das gotículas, através do ajuste e do vazamento de ar relacionado à máscara, e do seu grau de aderência. Para isso, a máscara deve ser feita nas medidas corretas e deve cobrir totalmente a boca e o nariz, sem deixar espaços nas laterais. Também é importante que a máscara seja utilizada corretamente, não devendo ser manipulada durante o uso, e que as mãos sejam lavadas antes de sua colocação e após sua retirada”, orientou a coordenadora da Rede de Vigilância Sanitária, Denilda Caldas.
Além das máscaras de tecido, os protetores faciais, confeccionados por material acrílico, plástico ou vinil, também se tornaram populares. Entretanto, a coordenadora da Revisa faz o alerta para o uso combinado dos equipamentos.
“Os protetores faciais não fornecem a devida aderência à face, permitem qualquer tipo de vazamento e não protegem contra a disseminação e o contágio do coronavírus. Portanto, devem ser utilizados em conjunto com a máscara e não em substituição à mesma. Eles apenas poupam a máscara da umidade provocada pelas gotículas, aumentando sua vida útil. Da mesma forma tem se popularizado um protetor facial na modelagem da máscara, cobrindo a área do nariz e da boca. Esse equipamento também não adere à face como recomendável e, com isso, quando utilizado sozinho, não se torna eficaz como barreira de proteção”, alerta Denilda.
É importante ressaltar que muitas das pessoas contaminadas com a covid-19 são assintomáticas e, por não apresentarem sintomas da doença, acabam servindo como agentes disseminadores do vírus. De acordo com o último boletim oficial divulgado, Aracaju já contabiliza 35.372 casos confirmados de coronavírus desde o início da pandemia. Atualmente estão internadas 104 pessoas contaminadas, 883 estão em isolamento domiciliar e 740 vieram a óbito pela doença.
Uso correto
Desde o início da pandemia no país, autoridades sanitárias como a Anvisa, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o próprio Ministério da Saúde alertam sobre a importância do uso correto da máscara facial e seu manuseio. No caso da máscara caseira, para que ela seja uma barreira física eficiente, algumas orientações são válidas.
Além de ser um item de uso pessoal, ela deve ser manuseada pelas laterais, e não se deve tocar no tecido. A máscara precisa ser confeccionada com duas camadas de tecido, ou seja, dupla face. E também precisa ser feita nas medidas corretas para cobrir totalmente a boca e nariz para que fiquem bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais.
Seu tempo de uso deve ser de até duas horas ou quando estiver úmida. Em uma dessas situações ela precisa ser trocada. E para lavar, a recomendação é de deixá-la de molho na água sanitária, por pelo menos dez minutos e enxaguar.
Fonte: Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju/SE
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