Vigilância Sanitária interdita três academias

GM dá suporte à interdição de academia (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

A Vigilância Sanitária interditou algumas academias de ginástica nesta terça-feria, 19, em ação conjunta com o Conselho Regional de Educação Física e Guarda Municipal. Até o momento, pelo menos três academias já foram interditadas por determinação da Vigilância Sanitária em função de uma série de irregularidades detectadas durante o processo de fiscalização que ainda está em andamento na capital sergipana.

De acordo com informações do coordenador da equipe da Vigilância Sanitária, Lucas Nogueira, foram encontrados estabelecimentos sem registro e sem alvará sanitário, que garantem o funcionamento do estabelecimento, condições precárias de higiene, equipamentos obsoletos, danificados e em precário estado de conservação, problemas estruturais, falta de extintores e precariedade na limpeza e na higiene do ambiente.

Caso de Polícia

Dono (camisa preta ao fundo) tenta impedir interdição: "academia para pobre"

Além de todos estes problemas, o Conselho Regional de Educação Física também detectou a ausência de profissionais habilitados em algumas academias, caracterizando, inclusive, o exercício ilegal da profissão. Havia pessoas ministrando aulas e até prescrevendo atividade física sem a devida habilitação profissional, segundo informou o presidente da seccional de Sergipe do Conselho Regional de Educação Física, Gilson Dória.

Segundo alerta do presidente Gilson Doria, todas as pessoas autuadas responderão a inquérito policial a ser instaurado pela Delegacia de Polícia de Defesa do Consumidor por exercício ilegal da profissão.

Até o final desta manhã, segundo Lucas Nogueira, a Vigilância Sanitária fez a interdição de três academias, que ficarão proibidas de dar continuidade às atividades até que sanadas todas as irregularidades. Entre as academias interditadas destaca-se a ‘100% Musculação’, localizada na rua Poço Verde, no bairro Suissa, em Aracaju.

Equipe de vigilância sanitária: rigor nos procedimentos

Conforme o presidente do Conselho Regional de Educação Física, aquela academia vem sendo notificada desde o ano de 2010, mas nunca regularizou a situação. O proprietário da academia não se edentificou e se recusou a conversar com os jornalistas dizendo que “nada tinha a dizer” sobre a interdição feita pela Vigilância Sanitária. “Uma academia para pobre, que cobra R$ 20. Não tenho nada a dizer”, resumiu o dono da academia.

A ação fiscalizadora ainda não foi concluída. A equipe fez uma interrupção para almoço e deverá retornar a visitação no turno da tarde.

Por Cássia Santana

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