Vigilantes terceirizados do Huse continuam parados

Vigilantes param no Huse (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Os vigilantes terceirizados, que prestam serviços à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) continuam com as atividades paralisadas. A paralisação, que começou na segunda-feira, 11, atinge o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro e poderá afetar também a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, segundo informações do presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Sergipe (Sindivigilante), Reginaldo Gonçalves.

Nesta terça-feira, 12, os vigilantes permaneceram nos respectivos postos de trabalho, mas as atividades continuam interrompidas, conforme observa o sindicalista. “Só vamos voltar ao trabalho com o dinheiro do trabalhador em conta, não há outro meio para a gente voltar a trabalhar”, adverte o presidente do sindicato.

Conforme o sindicalista, os salários e o auxílio alimentação deveriam ter sido repassados na quinta-feira da semana passada, 7. Os trabalhadores aguardaram, mas como não houve pagamento,  acabaram paralisando as atividades na segunda-feira, 11. O presidente do sindicato informou que o atraso é de responsabilidade da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), que está sem repassar os valores do contrato há cerca de oito meses.

O Portal Infonet tentou ouvir a empresa terceirizada e a Fundação Hospitalar de Saúde. A FHS e a Secretaria de Estado da Saúde se manifestou por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa. Na nota, os gestores da Secretaria de Estado da Saúde e da FHS informam que teria se reunido com representantes da empresa terceirizada e que as questões pendentes em relação ao contrato já teriam sido “equalizadas e programadas”.

Conforme a nota, a direção da empresa teria se comprometido a conversar com membros do sindicato para suspender a paralisação. “Mesmo diante das dificuldades financeiras enfrentadas no país, a SES e a FHS primam pelo diálogo com todas as empresas prestadoras de serviço e fornecedoras”, finaliza a nota enviada à redação do Portal Infonet.

O proprietário da empresa, Antonio Vasco, informou que esteve reunido com os gestores do governo e houve um acordo para que os repasses em atraso sejam feitos até o prósimo dia 18. "Estamos negociando com o sindicato para que eles retornem ao trabalho ainda hoje", informou o dono da empresa.

Por Cássia Santana

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