Casa de ex-deputado André Moura é alvo de busca em operação da PF

André Moura diz que seu nome não está mencionado em decisão (foto: arquivo )

Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão na residência no bairro Farolândia, em Aracaju, do ex-deputado federal e secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro, André Moura (PSC),  na manhã desta sexta-feira. 28.

As diligências foram autorizadas pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves, que também determinou o afastamento do governador do RJ, Wilson Witzel (PSC), do cargo e prendeu o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo.

A assessoria de comunicação informou que André Moura recebeu com surpresa a presença de agentes da Polícia Federal em sua residência, já que o seu nome, sequer é mencionado na decisão que afastou provisoriamente o governador e que determinou prisões dos envolvidos nas investigações referentes à Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

Procuradores do MPF, policiais federais e auditores da RF cumprem mandados em endereços ligados ao governo do RJ (foto Foto: Marcelo del Negri/Ascom/MPF)

“Os agentes da Polícia Federal saíram de mãos vazias da residência do secretário e o auto circunstanciado de busca e apreensão da operação conclui que ‘Nada de Interesse para a investigação foi encontrado’ lá “, diz nota enviada à imprensa

Os mandados estão sendo cumpridos no Palácio Laranjeiras, no Palácio Guanabara, na residência do vice-governador, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, além de outros endereços nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo, Alagoas, Sergipe e Minas Gerais e no Distrito Federal. Também está sendo alvo de busca e apreensão um endereço no Uruguai, local onde estaria um dos investigados cuja prisão preventiva foi decretada.

No total, são 17 mandados de prisão, sendo seis preventivas e 11 temporárias, e 72 de busca e apreensão. Além dessas medidas, em outro inquérito, o também ministro do STJ Jorge Mussi autorizou o cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão no estado do Piauí, objetivando coletar provas sobre suposto esquema de nomeação de funcionários fantasmas no governo fluminense para desvio de dinheiro público.

Com informações da PGR

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