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| Servidores em uma das manifestações em protesto contra o atraso de salários (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O diretor administrativo e financeiro do Hospital de Cirurgia, Milton Eduardo Santos de Santana, garantiu que os salários dos servidores, referentes ao mês de janeiro, serão quitados na próxima segunda-feira, 26. Ele informou que a direção da Fundação Beneficente está empenhada em adotar medidas, fazendo cortes de despesas, para evitar novos atrasos no pagamento da folha salarial.
Segundo Milton Eduardo, a direção do hospital já iniciou os cortes dos supersalários pagos à própria diretoria e vem realizando uma auditoria na Fundação Beneficente com o intuito de promover novos cortes que deverão ser anunciados na próxima semana. No primeiro momento, segundo Milton Eduardo, os cortes na remuneração dos diretores já proporcionou uma economia de R$ 150 mil e novas economias deverão surgir com as novas medidas, com a perspectiva de evitar novos atrasos de pagamento de salários.
Este trabalho, segundo o diretor, foi iniciado há cerca de 20 dias e continua em andamento, visando inclusive a adequação ao novo modelo de contrato com o poder público para atendimento dos pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que começa a ser gerido pelo Governo do Estado através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que repassará os recursos de acordo com a produtividade. “Com este novo contrato, temos que fazer otimização para melhor servir”, ressaltou.
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Sem credibilidade
O presidente da Associação dos Funcionários e Amigos do Hospital de Cirurgia, José Cícero de Souza, disse que os servidores estão incrédulos nas promessas da direção da Fundação Beneficente. Segundo Cícero, a direção prometeu efetuar o pagamento dos salários de janeiro nesta sexta-feira, 23. “E agora já dizem que será na segunda, fica difícil acreditar”, comenta o sindicalista.
O presidente da Associação cobra a regularidade do mês de janeiro e faz um apelo para que os salários de fevereiro sejam quitados logo nos primeiros dias do mês de março. Os servidores, conforme o presidente da Associação, estão atravessando sérias dificuldades em consequência destes atrasos.
Por Cássia Santana