Comportamento: como ficarão as relações sociais pós pandemia?  

Psicóloga Angélica Piovesan explica as relações

A pandemia do novo coronavírus transformou a vida das pessoas, em todo o mundo. Mudanças na rotina, no trabalho e, acima de tudo, nas relações humanas. Nunca se falou tanto em convivência e, ao mesmo tempo, em distanciamento social, opostos que se intensificam e  ressignificam nosso fazer diário.

Mas, como aos indivíduos estão lidando com este novo desafio e com as formas de tratamento entre as pessoas? Além disso, como a população tem aprendido a lidar com os sentimentos e reações de cada um? A psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Tiradentes, Angélica Piovesan, explica as diversas transformações e como as crises devem ajudar as pessoas a refletirem sobre a vida, o consumo e o convívio social.

“Com a pandemia, as pessoas têm a oportunidade de conviver mais com quem gosta, além de se reaproximar de quem está mais distante e se afastar de quem convivia por obrigação”, comenta Angélica.

“Nunca passamos tanto tempo ao lado dos nossos pares e, por isso, é necessário ressignificar esse contexto. A necessidade de maior aproximação com as pessoas que moramos tornou-se uma obrigatoriedade. Teremos famílias aproveitando para restabelecer suas relações e conviver positivamente, e outras que terão que lidar com os problemas que estavam acontecendo, mas não eram prioridade anteriormente. É um momento de mudanças e aceitações”, acrescenta.

Para a psicóloga, este é um momento de reflexão. “Ao mesmo tempo que tem sido positivo porque podemos conviver mais com as pessoas dentro de nossas casas, também tem sido difícil dividir os espaços com elas que não estávamos acostumados a ficar juntos o tempo todo. Estamos tendo oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que dizíamos ou justificávamos não fazer por falta de tempo ou por ficarmos em casa”, declara.

“Algumas famílias estão se reinventando com a convivência com a oportunidade de colocar em prática pequenos momentos como realizar as refeições e assistir TV juntos. Além disso, aprendem a lidar com sentimentos e reações de cada um, buscando a alegria e felicidade” complementa Piovesan.

Piovesan diz ainda que é hora de pensar em tudo que estamos vivenciando e, ao mesmo tempo, sermos resilientes. “Não devemos continuar sendo os mesmos pois essas crises nos ajudam a refletir sobre tudo. Algumas mudanças, por exemplo, trazem uma nova maneira de ver o mundo e de nos relacionarmos com as pessoas, mas vale ressaltar que tudo isso depende de cada indivíduo”, finaliza.

Fonte e foto: Assessoria de Imprensa/Unit

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