Condutores do Samu paralisam atividades por três dias

Paralisação foi aprovada em fevereiro (fotos: Arquivo Portal Infonet)

Sindicato também alega que muitas unidades ainda estão paradas 

Os condutores de ambulâncias que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paralisaram as atividades nesta quinta-feira, 08, alegando atraso no pagamento dos salários. De acordo com o próprio presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Sergipe (Sindiconam), Robério Batista, o governo já informou em calendário que pagará no próximo sábado dia 10, mas ressalta que “a lei determina que o salário seja pago no quinto dia útil do mês”. 

O sindicalista alega que muitos dos funcionários do Samu moram no interior do Estado e que no início do mês já não possuem proventos para se deslocarem até Aracaju, onde fica a base do serviço. 

A paralisação que ocorrerá por três dias e atinge 13 cidades foi aprovada pelos servidores na assembleia do dia 5 de fevereiro. "Se o salário tivesse sido pago no dia não estaríamos parados. Notificamos os secretarios de Saúde e o de Governo da decisão da categoria", diz o presidente.

O assessor de comunicação da Secretária de Estado de Saúde, explicou que a tentativa do Governo driblar a crise e pagar os salários dos servidores é constante e que mesmo com cinco dias de atraso está pagando dentro do mês. “O calendário do pagamento dos servidores já foi informado. Eu lamento que eles precisem paralisar novamente”, diz.

Unidades

O Sindicato alegou que nesses três dias de paralisação, o Estado contará somente com 23 unidades funcionando. “A Saúde tem 59 viaturas, 21 estão paradas aguardando a montagem para funcionar e 15 foram paralisadas por causa do movimento”, contabiliza.

Já o assessor da Saúde contrapõe informando que o Estado tem mais de 80 viaturas e que algumas serão tiradas de circulação, pois estão velhas e foram substituídas pelas 30 novas compradas recentemente. “Não entendemos o que os condutores querem, pois das 30 novas unidade, 23 já estão funcionando com todo maquinário. Essa montagem das viaturas não são tão rápidas, mas fizemos um esforço e 23 estão funcionando e rodando”, responde.

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