Confira os riscos e cuidados de petiscos vendidos nas praias

Numa habitual ida à praia é comum aproveitar o momento de lazer para degustar alguma iguaria ou beber uns bons drinques (Foto: Pixabay)

Numa habitual ida à praia é comum aproveitar o momento de lazer para degustar alguma iguaria ou beber uns bons drinques. Mas como avaliar se aquele saboroso queijo coalho ou aquele suculento espetinho de camarão estão em ótimo estado de conservação? Pensando em tirar algumas dúvidas dos praieiros de carteirinha o Portal Infonet ouviu um integrante da Vigilância Sanitária a fim de orientar como escolher um bom petisco sem riscos de contaminação.

Segundo o Juliano Pereira, da Vigilância Sanitária, a atenção deve ser voltada, num primeiro momento, para a higienização do local onde os alimentos estão contidos. “É necessário prestar atenção nos sinais de higiene dos ambulantes, como os utensílios e equipamentos usados pelos vendedores para o transporte dos produtos”, orienta. “A pessoa tem que logo observar se eles estão armazenados de maneira correta em relação a proteção contra contaminação externa e também se eles estão na temperatura adequada para determinado tipo de produto”, acrescenta.

Juliano instrui a prestar atenção nos aspectos dos alimentos (Foto: Portal Infonet)

A partir daí, o profissional aconselha que cada alimento deve ter um cuidado especial na hora de escolher, pois eles são vendidos por ambulantes prontos ou pré-pontos e isso representa um risco maior de contaminação. “Pastéis, coxinhas, empadas, enfim, devem está contidos em recipientes fechados para proteger de contaminantes externos”, detalha. “No caso dos espetinhos, por exemplo, as carnes que ainda não foram assadas devem estar refrigeradas. O alimento tem que está condicionado numa caixa térmica com a quantidade de gelo necessária para manter a qualidade do produto”, ressalta.

Juliano instrui a prestar atenção nos aspectos dos alimentos. Segundo ele, com uma simples observação se pode evitar a ingestão de possíveis alimentos com sinais de deterioração. “Quando o alimento está deteriorado ele tem uma alteração de cor, fica viscoso e apresenta algumas manchas escuras, além do cheiro ser desagradável”, explica. “Quando o camarão fica deteriorado, por exemplo, ele fica visivelmente viscoso e amolecido; no caso do queijo do coalho, ele fica com a aparência mais úmida”, acrescenta.

O profissional explica que essa deterioração ocorre pela ação de micro-organismos. “A alteração do produto acontece quando há uma micro-organismo chamado “deteriorante”. Ele causa uma destruição das células do alimento, que passa a ficar com um aspecto de estragado”, destaca.

por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

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