Médico do Huse alerta para as doenças do outono

É nesse período também que a atenção deve ser redobrada (Foto: Ana Lícia Menezes)

No último dia 20 teve início o outono, a estação onde as manhãs são quentes e as noites são frias e com maior incidência de chuva. É nesse período também que a atenção deve ser redobrada quanto aos cuidados com as principais doenças dessa estação, como a gripe, pneumonia, sinusite, rinite, bronquite e laringite, ocasionadas pela oscilação da temperatura e que atingem as vias respiratórias.

No Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), no período de 20 de março a 21 de junho (período de início e término do outono) do ano passado, foram registrados 45 casos referentes às doenças do outono. Com as temperaturas mais baixas as pessoas tendem a buscar lugares fechados, onde há aglomerações e isso predispõe à disseminação por vírus e bactérias que entram no corpo, contagiando através de gotículas dispersos no ar e pelo contato com superfícies contaminadas.

Crianças e idosos devem manter atenção redobrada também com a saúde nessa época do ano. O clínico geral, André Brandão, faz um alerta sobre os cuidados que as pessoas devem ter nesse período. “Aqui no Huse chegam muitos casos com diarreia e as doenças respiratórias que aumentam nesse período. É necessário que mantenham a hidratação com água e sucos ricos em vitamina C, lavar as frutas é essencial e evitar alimentos preparados de forma duvidosa. Outro quesito é não estar em lugares com aglomeração de pessoas e lavar sempre as mãos. Tomando esses cuidados já vai evitar muito essas doenças da estação”, explicou o médico.

A gripe é a enfermidade que mais atinge as pessoas nessa estação, por isso, a importância da vacinação, pois, ela diminui a incidência dessa enfermidade. Outro detalhe importante e que confunde muita gente é sobre as diferenças entre gripe e resfriado. A gripe é causada pelo vírus influenza e tem sintomas mais fortes, podendo evoluir e se tornar mais grave. O resfriado é mais brando, causado por vários tipos de vírus, podendo ou não haver febre, tosse, coriza e dor de garganta.

Ana Luíza Costa, 37, estava acompanhando a filha de 19, com dores de garganta e febre, ela explica que os sintomas apareceram há dois dias e como evoluiu para febre, ela achou melhor levar a filha ao hospital. “Deve ter sido por causa da chuva que teve há uma semana, depois veio o sol forte e isso deixa nosso organismo debilitado. Acho que foi o que aconteceu com ela, principalmente com a vida agitada que ela leva, mas vai ficar bem, com fé em Deus”, disse.

Fonte: SES

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