Radioterapia: Cirurgia garante funcionamento em março (Foto: Portal Infonet) |
A deputada estadual Sílvia Fontes (PDT) realizou uma visita ao Hospital de Cirurgia para ver a situação da máquina de radioterapia, que está quebrada há mais de 40 dias, e cobrar providências para solucionar o problema e cobrar, da Secretaria de Saúde e da direção do filantrópico, medidas para retomar os atendimentos aos pacientes oncológicos.
Em conversa com o diretor administrativo do Cirurgia, Milton Eduardo Santana, a parlamentar, que é presidente da comissão de saúde da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) cobrou documentos que comprovem o envio, com data e horário, da relação dos pacientes para a SES, alegando que não teria condições de recebê-los; do dia que a máquina quebrou e as razões da demora para repará-la, além de solicitar também comprovação de necessidade da compra de novas peças.
Fontes garantiu que irá cobrar providências para que os pacientes oncológicos tenham o tratamento normalizado. “O objetivo é tentar soluções e responsabilizar quem de direito. Nosso papel é fiscalizar, e vamos exigir que medidas sejam tomadas o mais rápido possível, inclusive cobrar do estado uma medida mais enérgica, porque as pessoas voltaram para a lista de espera. Elas não podem esperar, e sim retomar seus tratamentos, e para isso, se for necessário, queremos que o Estado faça um contrato emergencial com clínicas que estejam aptas a recebê-los”.
Sheila Galba, integrante do grupo ‘Mulheres do Peito’ criticou a morosidade no processo de conserto da máquina de radioterapia. “Quando a máquina quebrou, dia 15 de janeiro, eram 42 pacientes. Hoje temos 40 porque dois morreram depois do carnaval, justamente por conta da paralisação da máquina. O prejuízo é imenso. A cada dia que o paciente deixa de fazer o tratamento, tem 1% de chance de o câncer voltar. Não entendemos as explicações dadas pelo Hospital de Cirurgia para a demora para chamar o técnico. Se passaram 43 dias, e nada justifica”.
A estimativa dada pela direção da unidade filantrópica é de que, em no máximo 15 dias, o equipamento voltará a trabalhar normalmente.
“Precisamos fazer a reposição de peças, e algumas delas não são encontradas no Brasil, ou de outras máquinas. Estamos nos empenhando para que isso seja feito na maior brevidade possível, para que não haja interrupção do tratamento. Paralelo ao conserto, estamos em tratativas para que seja instalada a nova máquina no novo centro de oncologia, que atenderá uma média de 100 pacientes por dia”, garantiu Milton Eduardo.
Por Victor Siqueira