SES lança informe com dados sobre a febre amarela

Segundo a técnica Maria das Graças Boaventura, o informe emitido pela SES ainda trata das formas de transmissão da doença (Foto: SES)

Nesta quarta-feira, 28, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Sala de Situação, lançou um informe especial sobre o número de casos notificados, confirmados, descartados, em investigação, além dos casos de óbitos ocasionados por febre amarela no Brasil, no período de junho de 2017 até fevereiro de 2018. O conteúdo se fundamenta nos dados relacionados à Semana Epidemiológica Nº 7/2018, do Boletim nº 14, do Ministério da Saúde (MS).

Segundo a técnica da Sala Estadual de Situação, Maria das Graças Boaventura, o informe emitido pela SES ainda trata das formas de transmissão da doença, ciclos silvestre e urbano, e ainda destaca o percentual de notificação de epizootias, que é adoecimento ou morte de primatas não humanos (macacos), ocasionados pela febre amarela. “De acordo com o documento emitido pela SES, Sergipe notificou dois casos suspeitos de febre amarela em humanos, sendo os resultados laboratoriais negativos, e por isso descartados. Essas informações foram, por sua vez, coletadas e atualizadas pelo CIEVS-SE, que é o Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde no Estado de Sergipe”, explicou a técnica.

Conforme percentual de casos notificados de febre amarela em humanos, por região brasileira, o sudeste apresenta 87,6%, correspondendo a 1.554 casos, sendo 540 descartados, 351 em investigação, 544 confirmados e 163 óbitos. Em todo o país, 1.773 casos foram notificados. A Região Nordeste, por sua vez, apresenta apenas 1,9% das notificações da doença em humanos, o que corresponde a 34 casos. Foram descartados 27 e se encontram em investigação, sete casos. Nenhum caso de febre amarela foi confirmado na região, e por isso, não há registros de óbitos ocasionados pela doença.

Epizootias

“O percentual de notificações de epizootias em primatas não humanos, por regiões brasileiras, apontam também o sudeste como líder, apresentando 80,6%. Em seguida, surge a Região Nordeste, com 7,3%. As notificações de primatas não humanos com suspeita de febre amarela somaram, em seu maior número, 3.241 no sudeste. Desses, 612 foram descartados, 1.176 indeterminados, ou seja, sem possibilidade de coletas de amostras dos animais, 934 em investigação e 519 confirmados para febre amarela nesses primatas. No Nordeste, foram 295 casos de primatas não humanos notificados, 58 descartados, 135 indeterminados, 102 em investigação e nenhum caso confirmado”, detalhou ainda a técnica da Sala Estadual de Situação.

A coordenadora da Sala de Situação da SES, Tereza Cristina Maynard, ressalta que o informe demonstra a situação epidemiológica do país, por região, fortalecendo o monitoramento oportuno, a fim de subsidiar a tomada de decisão para a adoção das medidas de prevenção e controle da febre amarela no Brasil e em Sergipe, que continua não sendo considerada área de risco para a doença. “Apesar de Sergipe continuar não sendo considerada área de recomendação da vacina contra a doença, deve-se manter a vigilância em função da proximidade com o Estado da Bahia, considerado área de recomendação. Devemos intensificar as ações de controle da febre amarela, com medidas de prevenção de riscos”, considerou Maynard.

Fonte: SES

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