Sindimed cobra melhorias para Centro de Especialidades

Parte do dossiê: situação dramática (Foto: reprodução documento)

Piscina sem uso por falta de adequações para as atividades de reabilitação, infiltrações, rachaduras, salas interditadas por falta de aparelhos de ar condicionado e equipamentos danificados. Esta é a realidade do Centro de Especialidades Médicas (Cemar) do Siqueira Campos, mantido pela Prefeitura de Aracaju para garantir o atendimento à saúde da população de Sergipe. Estas condições estão apontadas em dossiê elaborado pelo Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), contendo 62 páginas, cujas cópias foram entregues pelas lideranças sindicais a 16 entidades, incluindo o prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) e órgãos fiscalizadores da gestão pública, a exemplo do Ministério Público Federal e Estadual, Corpo de Bombeiros e Tribunal de Contas do Estado.

Na manhã desta terça-feira, 27, diretores do Sindimed reuniram jornalistas e, em entrevista coletiva, detalharam os principais aspectos destacados nas 62 páginas daquele dossiê. O diretor do Sindimed, Sérgio Luiz Oliveira, representante do sindicato naquele Centro de Especialidades, destacou que os problemas vêm sendo observados há muito tempo a partir da insatisfação generalizada dos profissionais que atuam na unidade e também por parte dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) atendidos. “Condições inadequadas de trabalho gera deficiência no atendimento e reflete diretamente no usuário”, destaca Sérgio Luiz. “Tudo isso gera mais estresse ao médico e a consequente desassistência”, relata.

Trabalho em andamento

Sérgio Luiz: atendimento comprometido pelas falhas na estrutura (Fotos: Portal Infonet)

Auxiliadora: trabalho iniciado para sanar problemas

A coordenadora da Rede Especializada mantida pela Prefeitura de Aracaju, Maria Auxiliadora Teles de Brito, reconhece todos os problemas narrados pelo Sindicato e garantiu que a gestão municipal já está adotando providências para saná-los dentro do mais curto espaço de tempo. Ela credita os problemas aos sucessivos anos [gestões passadas] sem a manutenção permanente necessária nas unidades.

Para a coordenadora, as infiltrações são consequência da falta de impermeabilização da lage, cuja estrutura já estava desgastada, e diz que a piscina, embora inaugurada há anos, está sem atividade por falta das adequações necessárias. Segundo a coordenadora, a Prefeitura de Aracaju já realizou alguns procedimentos licitatórios para contratação de empresa especializada para manter o equipamento em perfeito estado para proporcionar a reabilitação de pacientes, mas as empresas participantes nunca atendem aos requisitos exigidos. Outra licitação, segundo a coordenadora, já está em andamento.

A coordenadora relata que o Centro de Especialidades tem capacidade para proporcionar atendimentos a 27.944 pacientes e que a estrutura é suficiente para atender à demanda.

Por Cássia Santana

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