Um dos tipos da fórmula usada na dieta dos pacientes (Foto disponibilizada por Rafaela Dantas/Arquivo) |
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) ainda não está disponibilizando o suplemento alimentar exigido no tratamento de Fenilcetonúria, doença genética rara que causa lesão no cérebro e afeta cerca de 39 pacientes em Sergipe, entre recém-nascidos e adolescentes, segundo a recepcionista de clínica Rafaela Dantas, mãe de um dos pacientes, com cinco anos de idade. O suplemento é distribuído aos pacientes pela SES através do Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case).
A falta do suplemento alimentar [Control PKU – tipos 1, 2 e 3] vem sendo observada há cerca de dois meses, deixando desesperadas as mães dos pacientes, que necessitam dar continuidade ao tratamento, segundo Rafaela Dantas. “É um suplemento de uso contínuo e a falta dele poderá provocar atraso no desenvolvimento neurológico, prejuízos nas atividades básicas do paciente e outras complicações mais graves”, ressalta a mãe.
Ela explica que há algum tempo houve interrupção no fornecimento do suplemento alimentar, mas foi por pouco tempo. “Coisa de uma semana. Mas agora, a situação fica mais complicada porque já são quase dois meses e isso está deixando as mães desesperadas”, ressalta. Segundo Rafaela Dantas, trata-se de um produto com preço muito alto, que não é encontrado no mercado sergipano.
A assessoria de imprensa informou que a Secretaria de Estado da Saúde está encontrando dificuldades de adquirir o produto. Segundo a assessoria, os pedidos já foram formalizados, mas o fornecedor ainda não supriu a demanda.
Por Cássia Santana