Transfusão requer testes para tipagem sanguínea

O laboratório realiza esses testes durante 24 horas (Foto: Arquivo Infonet)

Depois da coleta, o sangue passa por testes e análises sorológicas antes da transfusão. Um dos desses procedimentos de segurança serve para identificar os grupos sanguíneos, A, O, B e Ab e o fator Rh, positivo ou negativo. No Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), unidade da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH) que integra a Rede Estadual de Saúde o laboratório do Imunoreceptor realiza esses testes durante 24 horas, para atender a demanda dos pacientes nos hospitais do Estado.

A gerente do serviço, a biomédica Ana Paula Prata, informa que antes de qualquer transfusão de sangue são realizados testes para verificar a compatibilidade entre a bolsa doada que esta na unidade com o receptor (paciente). “Os exames realizados para tipagem sanguínea tem a finalidade de identificar o tipo sanguíneo da pessoa que fez a doação de sangue”, conta. Ela acrescenta que quando um paciente necessita de transfusão, são realizados testes no sangue do paciente e do doador para avaliar a compatibilidade entre os dois sangues. A medida, busca amenizar possíveis reações a transfusão”, destaca.

Os procedimentos realizados no Hemocentro de Sergipe cumpre a legislação do Ministério da Saúde (MS) que orienta o serviço de coleta, processamento e distribuição de sangue. “Esses testes são regulamentados por normas técnicas e duram em média de quarenta minutos à uma hora quando a compatibilização é encontrada logo nas primeiras bolsas testadas”, explica.

Conforme a biomédica os testes realizados nas bolsas de sangue atende a diversos públicos como, renais crônicos, pacientes com leucemias, câncer, portadores de doenças hereditárias do sangue, dentre elas a anemia falciforme e também paciente já são politransfundidos. “Para esse grupo de pacientes é necessário à realização de testes regulares e a fenotipagem entre o paciente e as bolsas de sangue do estoque para buscar uma compatível. Esse procedimento é mais demorado, em decorrência das especificidades técnicas desse tipo de análise”, afirma a gestora.

Ela relata ainda, que após a doação de sangue, a bolsa passa por uma série de testes sorológicos de biologia molecular para verificar se existe carga viral para hepatite B ou HIV presente no sangue doado. Os testes passam por um controle de qualidade, e, somente após a sua conclusão, é liberado para transfusão nos pacientes. “O trabalho segue um fluxo para garantir a segurança no procedimento transfusional, evitar a transmissão de doenças via o sangue e o risco de alguma reação durante, a transfusão sanguínea”, conclui Ana Paula.

Conhecimento

Para colaborar com a formação da comunidade acadêmica o Hemose, disponibiliza o agendamento de visitas técnicas de estudantes para conhecer o ciclo de coleta, análises e o processo de separação dos componentes do sangue, plaquetas, hemácias e plasma. Mais detalhes sobre o serviço de doação, palestras e hemotur, através dos telefones (79) 3225-8000, 3225-8039 e 3259-3174.

Fonte: SES

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