Trilha sonora original de “Apolo” está disponível nas plataformas digitais

Documentário “Apolo” é codirigido pela artista sergipana Isis Broken

(Foto: Divulgação)

Premiado no Festival do Rio na categoria de Melhor Trilha Sonora Original, além de eleito Melhor Longa-Metragem Documentário, o disco “Apolo” é assinado por Plínio Profeta e traz canções com as participações de Isis Broken, Tiê e Aqualien. Um dos compositores mais celebrados do cinema e teledramaturgia do Brasil, Plínio é conhecido por seu trabalho em obras como “Beleza Fatal”, “Nosso Sonho”, “A Viagem de Pedro”, “Medida Provisória” e “O Filme da Minha Vida”.

O músico conta que se associou a “Apolo” por ser sido profundamente tocado pela história apresentada por Isis Broken e Tainá Müller. “‘Apolo’ tem a mesma idade do meu recém-chegado filho, Gael. Ver uma família brasileira enfrentando transfobia naquele momento que deve ser de celebração foi algo que me tocou de verdade. A trilha nasceu daí — de um lugar de emoção e afeto”, conta Plínio. Para ouvir a trilha sonora original de Apolo no Spotify, clique aqui.

“Apolo” acompanha a jornada de uma família formada por um casal transgênero revelando as nuances do amor. Enquanto acompanhamos a gestação de Apolo, refletimos sobre os diferentes dramas de um casal transgênero: Isis Broken e Lourenzo Gabriel. O pai está dando à luz e a sociedade não está preparada para isso.

A atriz e agora cineasta Tainá Müller estreia na direção de longas-metragens com este projeto. “Durante meu tempo como repórter da MTV, sempre buscava trazer alguma poesia para as reportagens que fazia sobre música, mas os vinte anos que me dediquei inteiramente à carreira de atriz acabou deixando para trás essa minha raiz no audiovisual. Durante a pandemia foi justamente quando essa inquietação de contar histórias de forma mais autoral voltou a ‘bater na minha porta’”, conta Tainá.

A atriz e artista musical Isis Broken, além de personagem, celebra sua estreia dirigindo no cinema, que categoriza como desafiadora: “Todos os momentos tiveram suas particularidades e dificuldades, porque estávamos expondo a nossa família, que vivia um preconceito muito grande. Apesar de tudo, sabíamos que não estávamos sozinhes, tínhamos amor, coragem e o apoio de muitas pessoas que acreditam na luta por respeito e dignidade”, relembra Isis.

Para ambas, “Apolo” também foi motivador em contribuir para lidar com assuntos que nem sempre ganham protagonismo no debate social. Segundo Isis, “as pautas sobre famílias transcentradas, sobre maternidade e paternidade trans, precisam ser visibilizadas. É difícil, mas é também uma forma de resistência e de construção de um futuro mais justo”.

Já para Tainá, “a entidade ‘família’ é um conceito capturado no mundo inteiro hoje pela política, pois entenderam que em um mundo fragmentado, é onde as pessoas se fortalecem. Mas há uma distorção que tenta limitar esse conceito a uma caixinha de ‘normatividade’ e acho que ‘Apolo’ vem para mostrar que outros modelos familiares não só são possíveis, como merecem igual respeito”.

“Apolo” é produzido pela Capuri, Puro Corazón e Biônica Filmes, esta última também distribuidora do filme, e tem apoio do Grand Mercure Copacabana. Realização Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo Federal, Ministério da Cultura e Lei Paulo Gustavo. O lançamento comercial está agendado para 27 de novembro de 2025.

 

Fonte: Assessoria de imprensa

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