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(Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Os Servidores terceirizados da Universidade Federal de Sergipe (UFS) estão sem receber salário há dois meses. A denúncia partiu do Sindicato dos Empregados de Condomínio, Limpeza Urbana e em Empresas de Asseio e Conservação do Estado de Sergipe (Sindecese). O FGTS, Tickets alimentação e vale transporte também não estão sendo pagos. Mais de 100 funcionários podem parar as atividades.
De acordo com o secretário geral do Sindecese, Rayvanderson Fernandes, o caso já foi levado ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Cerca de 117 funcionários estão sem receber os benefícios. “Até o momento a empresa não pagou os salários dos servidores, que já não querem comparecer ao trabalho. Já levamos o assunto ao Ministério Público e a denúncia já foi protocolada”, afirma Fernandes.
Segundo o sindicato a empresa Steel [Serviços Auxiliares Ltda] fica sediada no município de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador (RMS). De acordo com Rayvanderson Fernandes, a empresa não atende as ligações dos funcionários e nem do supervisor que a representa em Aracaju. “Houve uma reunião dia 21 deste mês com a UFS e a comissão dos trabalhadores, para que houvesse um acordo, mas nada foi feito, apesar de a universidade estar empenhada em resolver a situação”, afirma.
Uma funcionária, que preferiu não se identificar, denuncia que não consegue entrar em contato com a empresa que a contratou. Sem salários e demais benefícios, a funcionária diz que não sabe como fará para quitar as dívidas acumuladas. “Estamos numa situação difícil. A situação piorou quando descobrimos que o FGTS (Fundo de Garantia) não está sendo depositado”, diz.
Na próxima quarta-feira (28) uma assembleia no Sindicese irá reunir os funcionários, a fim de discutir a situação. Na ocasião o sindicato poderá paralisar parte dos serviços prestados à UFS.
O Portal Infonet entrou em contato com a empresa Steel, mas a mesma não quis falar sobre o assunto. O Portal está à disposição através do telefone (079) 21068000 ou pelo jornalismo@infonet.com.br.
Por Eliene Andrade