Escolas: Sindicato vê fragilidade na segurança armada

Johan: roubo de arma dentro de escola (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O Sindicato dos Funcionários de Escola (Sintreducase) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese) questionam os efeitos da terceirização do sistema de vigilância nas escolas públicas. Na ótica do presidente do Sintreducase, Johan Bezerra, a segurança privada que permite vigilantes armados nas instituições de ensino após o expediente não inibiu os arrombamentos.

Segundo o sindicalista, pelo menos duas escolas, onde há vigilantes armados, foram alvo de ação de marginais após a implantação do novo modelo implantado pela Secretaria de Estado da Educação para garantir a segurança nas escolas públicas da rede estadual de ensino. Há um terceiro episódio, segundo o presidente do Sintreducase, em que até a arma do vigilante foi roubada durante a ação de bandidos ocorrida durante a noite.

Ele cita os episódios das escolas Albano Franco, no bairro Santa Maria, e da Paulo Costa, no Bugio. Na primeira escola, segundo o presidente do sindicato, ocorreu verdadeiro arrastão durante o expediente [horário em que não há vigilância armada] com roubo de objetos pessoas de professores e servidores da escola. A segunda instituição, conforme observou o sindicalista, foi arrombada durante a noite, quando foram roubados ventiladores. “E há uma outra escola que foi arrombada durante a noite e os marginais levaram até a arma do vigilante”, enalteceu, sem citar o nome da instituição.

O Sintese também questiona a terceirização da segurança nas escolas públicas. “Não concordamos com a terceirização porque vigilante de escola tem que ser servidor da educação. O vigilante também é um educador e precisa ter diálogo com a comunidade escolar”, enfatiza a professora Cláudia Oliveira, diretora do Departamento de Base do Sintese.

Mas a Secretaria de Estado da Educação não vê outra alternativa senão a terceirização como medida para proteger o patrimônio público e a própria comunidade dos ataques dos vândalos. A assessoria de comunicação questiona a veracidade das informações relacionadas ao roubo de arma dentro da escola e das duas escolas que foram alvo de bandidos.

Segundo a assessoria, a Seed desconhece a ação de marginais que teria culminado com o roubo da arma de um vigilante e descarta a possibilidade de ter ocorrido arrastão na escola do Santa Maria. Segundo a assessoria, no Santa Maria apenas uma professora teve a bolsa furtada e no Bugio, onde ocorreu o arrombamento, apenas um ventilador velho foi roubado.

A assessoria informa que a Seed já está finalizando o processo de licitação para ampliar a terceirização no sistema de segurança para garantir vigilantes armados dentro dos prédios após o expediente. Atualmente, 20 escolas estão monitoras por este novo modelo com a perspectiva de aumentar para 50 escolas com a nova licitação.

Por Cássia Santana

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