TJ não julga recurso e professores mantêm greve

Professores fazem ato na praça (Fotos: Portal Infonet)

Acreditando que o Tribunal de Justiça julgaria nesta quarta-feira, 10, o recurso que se contrapõe à decisão judicial pela ilegalidade da greve, os professores da rede estadual de ensino se concentraram durante a manhã na praça Fausto Cardoso, no centro da cidade, em frente ao TJ.

No entanto, o recurso interposto pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintese) não foi colocado na pauta de julgamento, mas os manifestantes permaneceram concentrados em ato público na tentativa de convencer os desembargadores a cassar a liminar do desembargador José dos Anjos pela ilegalidade do movimento grevista. “O nosso recurso não foi colocado em pauta porque os desembargadores estão aguardando a abertura do canal de negociação entre o Sintese e o Governo”, entende a professora Ivonete Cruz, vice-presidente do sindicato.

A greve foi iniciada no dia 18 do mês passado e, no dia 22, o desembargador atendeu ação movida pelo Governo do Estado pela ilegalidade da greve. Na liminar, o desembargador estabelece pena de multa diária de R$ 10 mil limitada a R$ 300 mil, em caso de desobediência. Na quinta-feira, 11, os professores voltam a acampar no Palácio de Despachos e à tarde se reunirão em assembleia geral para avaliar o movimento.

Ivonete: reindicações não atendidas

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Educação informou que o Governo permanece aberto às negociações e faz um apelo para que a categoria retorne às atividades, em obediência à decisão judicial. Na ótica da assessoria, os professores fecharam o canal de negociação ao não atender à determinação judicial.

Por Cássia Santana

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