Alunos sergipanos são selecionados no Jovens Senadores

Eles estarão em Brasília de 28 de novembro a 3 de dezembro (Foto: Arquivo Infonet)

A aluna Katellen Lorrany Carvalho Mendonça, do Colégio Estadual Marcolino Cruz Santos, localizado em Macambira, foi selecionada em primeiro lugar para participar do Programa Jovem Senador. Ela irá representar o estado de Sergipe, em Brasília, Distrito Federal.

O projeto, que anualmente seleciona o autor da melhor redação em cada estado e no Distrito Federal, oferece aos estudantes a oportunidade de atuar como senadores durante uma semana.

Criado em 2011, o projeto é uma parceria entre a Secretaria-Geral da Mesa, Secretaria de Comunicação Social e Consultoria Legislativa do Senado. A Secretaria de Relações Públicas é a organizadora do projeto.

Na tarde da última quinta-feira, 6, o Senado Federal divulgou o resultado do 9º Concurso de Redação, que este ano teve como tema: "Esporte: educação e inclusão".

A redação vitoriosa de Katellen Mendonça teve como tema: "Abrindo caminho, através da válvula de escape: esporte, educação e inclusão".

Selecionados

A aluna sergipana teve como professora orientadora Rosimere Santos. Os 27 alunos selecionados, um de cada Unidade da Federação, atuarão como jovens senadores.

Na segunda colocação no estado ficou o aluno Renato dos Santos Santana, do Colégio Estadual Almirante Barroso, de Muribeca. O tema da redação dele foi:  "Esporte e educação: uma relação necessária".

Em terceiro lugar ficou a aluna Helen Góis do Nascimento, do Colégio Estadual Prefeito Pedro de Balbino, de Tomar do Geru. A redação escrita por ela teve como tema: "O desporto como ferramenta de universalização do ensino".

Eles estarão em Brasília no período de 28 de novembro a 3 de dezembro.  A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 29 de novembro no Plenário do Senado Federal.

A legislatura tem início com a posse dos jovens senadores e a eleição da Mesa Jovem e encerra-se com a aprovação dos projetos e a consequente publicação no Diário do Senado Federal.

Redações

A comissão julgadora do Jovem Senador 2016 se reuniu na última quarta-feira, 5, no Senado Federal, e escolheu os três melhores textos do país entre um universo de 113.880 redações apresentadas ao projeto nesta edição.

A lista dos 27 jovens senadores vencedores está disponível no site www.senado.leg.br/jovemsenador.

Em 2016, o Jovem Senador mobilizou mais de 267 mil alunos matriculados no ensino médio de escolas públicas estaduais em todo o país, com até 19 anos.

Os professores orientadores das redações selecionadas serão premiados com uma viagem a Brasília e acompanharão seus alunos, participando de uma programação específica na capital, incluindo um curso de formação.

Ao todo, o Jovem Senador contou diretamente com o apoio de 7.525 professores orientadores.

Os primeiros colocados nacionais foram escolhidos num universo de 27 redações, uma por Unidade da Federação. Os textos passaram por duas seleções: uma na escola e outra na Secretaria de Educação do Estado e do Distrito Federal.

A lista de todos os alunos classificados em segundo e terceiro lugares nos Estados e no DF também está disponível no site www.senado.leg.br/jovemsenador.

Atheneu

Em 2015, a estudante Maria Clara Prado Bezerra conquistou o terceiro lugar no concurso de redação e atuou como jovem senadora. Natural de Aracaju, ela tem 17 anos de idade e cursa o 3º ano do ensino médio no Colégio Estadual Atheneu Sergipense.

De acordo com Maria Clara, a participação no programa Jovem Senador representou, para ela, a realização de um sonho.
"A equipe do programa nos mostrou o que é preciso para acreditarmos no nosso país e no nosso poder de mudança", disse a aluna.

Maria Clara destacou sua participação na proposta que trata da obrigatoriedade da comprovação da procedência legal da madeira nativa usada em obras públicas. Na justificativa da proposta, os alunos que a elaboraram afirmam que "preservar as florestas é um dever que precisa do apoio de toda a comunidade".

A proposta, que já foi transformada em projeto de lei (PLS 234/2016) está sendo examinada na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH).

Fonte: SEED