Sergipana fatura quatro medalhas em Open de jiu-jitsu

Rutinha Pereira: medalhista em todas as disputas que fez em Curitiba (fotos: Igor Matheus/ Portal Infonet)

Recursos próprios, jiu-jitsu “sinistro” e uma penca de medalhas. Essa foi a combinação que marcou a passagem da sergipana Rutinha Mattos pelo último Curitiba Open de Jiu-Jitsu, um dos grandes torneios da arte suave no país. Após encarar adversárias duras na competição que aconteceu nos dias 13 e 14 de junho, a atleta faixa-roxa da equipe Nova União trouxe ao estado nada menos que quatro medalhas: um ouro, duas pratas e um bronze.

As medalhas foram conquistadas em duas modalidades de jiu-jitsu diferentes: com quimono e sem quimono. Com quimono, Rutinha conquistou duas pratas: uma na categoria leve e outra no absoluto. O detalhe é que a atleta perdeu as duas finais para uma mesma adversária: a renomada faixa-roxa gaúcha Catherine Fuhro, da equipe Check Mat.

 Fera: atleta vence mais uma no Curitiba Open

Na modalidade sem quimono, Rutinha conseguiu chegar ao ouro da categoria após finalizar sua oponente Duxley Luz com um arm lock em trinta segundos. Na disputa do absoluto, porém, um novo encontro com Catherine Fuhro a deixou com o bronze em uma das lutas mais admiradas da competição. “Quando a luta acabou, os espectadores do ginásio começaram a aplaudir. Muita gente veio falar comigo dizendo que havia sido a melhor luta feminina do torneio”, explica a atleta.

Feliz com o resultado em sua quarta competição como faixa-roxa, Rutinha refletiu sobre as diferenças entre ela e sua algoz no torneio. “Enfrentei uma atleta experiente, com três anos de faixa-roxa, campeã de quase tudo e que é uma profissional, só faz treinar. Já eu tenho apenas três meses na faixa e sou técnica de enfermagem. Ou seja: enquanto trabalho, algumas adversárias minhas treinam. Mesmo assim, e sem patrocínio, quero continuar enfrentando e vencendo as melhores”.

Casal sinistro: Rutinha e Ivan Lima, que também 'medalhou' em Curitiba

Técnico, parceiro de treino e marido da atleta, o professor e faixa-preta Ivan Lima – ele mesmo medalhista no Open, com uma medalha de prata na categoria Master 1 pluma – destacou que o desempenho da sergipana no Curitiba Open já começou a abrir algumas portas. “Já tem gente procurando ela para apoiar. Foi um torneio que gerou muita visibilidade para ela”.

Pronta para uma virada na carreira de lutadora e focada no Rio Open – que acontece no fim de julho -, Rutinha não esquece quem lhe deu suporte. “Quero muito agradecer a Mikhail Abdallah e a Max MX por todo o apoio que me deram pra que eu conseguisse estes resultados”.

Por Igor Matheus

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais