Sergipanos conquistam medalhas no Rio Open de Jiu-Jitsu

Alliny Karen: tricampeã do Rio Open (foto: Marco Aurélio/ Arena Jiu-Jitsu)

O torneio é de nível internacional. A dificuldade de vencê-lo é reconhecida. Mas os sergipanos que se comprometeram com o desafio não quiseram saber. No último fim de semana, atletas locais de jiu-jitsu fizeram bonito em mais uma edição do Rio Open no Rio de Janeiro: em várias faixas e categorias, foram nada menos que nove medalhas – quatro de ouro, uma de prata e quatro de bronze.

O destaque foi o desempenho feminino na faixa-preta. Três das quatro mulheres mais graduadas do estado participaram da competição, e todas trouxeram o ouro. Kátia Cilene, da equipe Ribeiro, faturou um ouro na categoria e outro no absoluto. Líbia Gonçalves, da Brazilian Power Team, venceu na categoria. Já Alliny Karen, da Nova União, conseguiu uma façanha: ser tricampeã do torneio em três faixas diferentes – campeã na preta, ela já tinha medalhas na faixa-roxa e na faixa-marrom.

De acordo com Alliny, a conquista foi difícil. “Na final, finalizei minha oponente em sete minutos com um estrangulamento em uma luta dura. Treinei muito para conseguir este objetivo”. Faixa-preta desde dezembro de 2014, Alliny conquistou sua primeira medalha de ouro na nova categoria e refletiu sobre o crescimento da modalidade entre mulheres.

Déborah Costa, à esquerda: prata na categoria e bronze no absoluto (foto: Facebook)

“O número de atletas está crescendo e espero que cresça ainda mais. Toda vez que uma atleta vai competir fora do estado traz medalha e representa bem. Aos poucos, o preconceito vai acabando”. Entre os homens, o mestre faixa-preta Ivan Lima, líder da Nova União em Sergipe, faturou uma medalha de bronze na Categoria Master.

Pela faixa-marrom, foram três medalhas. No masculino, Alisson Nunes conquistou um bronze. No feminino, Déborah Costa levou uma prata na categoria e um bronze no absoluto. De acordo com a atleta, o nível do torneio estava alto.

“Não lutei bem na categoria e sofri para bater o peso. O campeonato estava muito forte e não deu para ser bicampeã desta vez. Mas consegui o pódio e isso também é válido”, destacou. Já na faixa-azul, Victor Nithael, da Nova União, ficou com o bronze.

Por Igor Matheus