Após treinamento na Bulgária, ginastas ganham fôlego para competições

Seleção de GR treina atualmente em Aracaju (Foto: CBG)

Antes disso, as ginastas seguem em treinamento pesado com a experiência trazida da Bulgária, país que é referência na GR. “Junto com a Rússia, a escola búlgara é uma das melhores do mundo e o Brasil segue essa escola. Por isso, todo detalhe que se aprende lá é muito importante. E o ponto fundamental desse estágio foi que ficamos afastadas de tudo, com o foco apenas na Ginástica, totalmente concentradas no trabalho”, explicou a búlgara Giurga.

O maior aprendizado que as brasileiras tiveram na Bulgária foi em relação ao trabalho do aparelho. E Giurga explica que levá-las para ver isso de perto foi fundamental. “A velocidade do manejo dos aparelhos das búlgaras é impressionante. Falar e explicar sobre isso não é suficiente. Vendo, elas têm o parâmetro”, disse a treinadora da Seleção Brasileira.

E as ginastas aproveitaram tudo que foi oferecido a elas. “A gente não fazia nada além de treinar. Foi realmente intenso, das 8h30 às 20h, mas foi muito bom. Foram dias muito produtivos, onde treinamos muito e conseguimos subir de nível técnico. O melhor foi voltar e todos elogiarem o trabalho. Essa é uma grande recompensa”, afirmou Luísa Matsuo, de 21 anos, nascida em Florianópolis (SC).

Para Ana Paula Scheffer, ginasta de 20 anos, os dias na Bulgária foram inesquecíveis. “Modificamos as séries, aumentando o nível técnico, e estivemos concentradas exclusivamente nelas. Foi bem cansativo, mas valeu muito a pena e todos elogiaram o nosso conjunto. Foi um aprendizado enorme”, contou Scheffer, que é natural de Toledo, no Paraná.

Fonte: Confederação Brasileira de Ginástica