Crise faz Estado reduzir gastos

Déda com os secretários (Foto: Márcio Dantas/ASN)

Para preservar os investimentos do Governo do Estado em áreas essenciais como saúde, educação, infra-estrutura e segurança, o governador Marcelo Déda determinou a redução de gastos do Governo do Estado com despesas de custeio e patrocínios a eventos culturais.

A decisão foi tomada após a análise dos últimos dados de arrecadação de impostos em Sergipe durante uma reunião realizada pelo governador no Palácio de Despachos com a participação dos secretários de Estado da Fazenda, João Andrade, da Casa Civil, Oliveira Júnior, da Comunicação, Eloísa Galdino, e do presidente do Banese, Saumíneo Nascimento.

De acordo com os números apresentados pelo secretário de Estado da Fazenda, no período de 1 a 10 de fevereiro a arrecadação do ICMS caiu 14% em relação ao mesmo período de janeiro, o que representa uma diminuição de R$ 7,5 milhões na receita da administração estadual.

A redução da arrecadação do ICMS mostra que a crise econômica já apresenta seus reflexos em Sergipe e os cortes determinados pelo governador visam diminuir seus impactos no estado. “Vamos fortalecer ainda mais a nossa política de racionalização dos gastos de modo a preservar investimentos em áreas fundamentais”, enfatizou o governador Marcelo Déda.

Áreas

O Fundo Estadual de Patrocínio para Projetos Sócio-Culturais e de Comunicação Social (FEPCS), criado pela Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secom) em dezembro de 2007 para apoiar a execução de projetos que fomentem o acesso à cultura e à comunicação, é uma das áreas que serão atingidas pelos cortes.

“Quero contar com a compreensão de todos os prefeitos porque aquilo que não for investido em festas será revertido para áreas como saúde e segurança”, explicou o governador, que determinou o envio de um ofício a todos os gestores municipais explicando as medidas adotadas e orientou o secretário da Fazenda, João Andrade, a realizar um novo monitoramento dos gastos da administração estadual para garantir a redução nas despesas de custeio.

Fonte: ASN