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Pedrão exibe a camisa do Movimento Não Pago (Foto: Alberto Dutra) |
Integrantes do Movimento Não Pago estiveram na Câmara Municipal de Aracaju, na manhã desta segunda-feira, 12. Da galeria eles acompanharam o líder Pedro Alexis Azevedo, o Pedrão, criticar na Tribuna Livre, o sistema de transporte coletivo em Aracaju. De acordo com ele, a tarifa de ônibus continua sendo uma das mais caras e “existem boatos de que vereadores têm campanhas financiadas por empresários do transporte, o que dificulta o cumprimento de leis”, deixando os parlamentares furiosos.
“A tarifa de R$2,25 continua cara, o transporte de péssima qualidade, com ônibus demorados, sujos e superlotados”, lamenta lembrando a demora para a realização do processo de licitação.
Segundo Pedrão, o reajuste zero, em ano de eleição não condiz com os históricos de reajuste da tarifa do município. “Nos últimos anos a tarifa de ônibus ficou acima do índice de inflação, e neste ano, coincidentemente por ser ano de eleição, o prefeito da cidade anunciou que não haverá aumento”, destaca.
ISS
Quanto a redução do Imposto Sobre Serviços (ISS), pelo prefeito Edvaldo Nogueira, ele disse entender que “a proposta representa a redução de milhões de reais nos cofres públicos. “A queda será de 3%, valor que poderia ser destinado a execução de obras, políticas públicas e até mesmo melhoria salarial para o funcionalismo a exemplo do cumprimento do Piso dos Professores”, diz.
O líder do Movimento Não Pago cobrou ainda aos vereadores, o cumprimento de algumas leis, como a gratuidade para os desempregados, taxa de gerenciamento e a abertura de uma conta conjunta entre município e empresas de ônibus, destinada a renovação da frota, principalmente para a aquisição de veículos equipados para portadores de necessidades especiais.
Financiamento
“Questiono ainda quanto ao boato dando conta de que muitos vereadores são financiados pelos empresários dos transportes, o que faz com que a legislação esteja sendo descumprida”, alfineta esclarecendo que mesmo com o congelamento da tarifa, a luta do Movimento Não Pago, mas ainda há muito o que conquistar.
O questionamento não agradou alguns vereadores e Bertulino Menezes (PSB) foi enfático: “Quero registrar aqui minha indignação com esse tipo de acusação. Considero isso um gesto covarde. Vir aqui falar de hipótese é uma agressão, levantar suspeitas, só porque ouviu falar, isso não deve ser feito. Me sinto atingido e não concordo com esse tipo de argumento”.
“Movimento se constrói buscando parceiros. Ninguém caminha só. E não se constrói parceria dessa forma. Não se faz uma acusação sem ter o mínimo de argumento para comprovar o que se fala”, completou Rosângela Santana (PT).
“Eu me senti agredido com a fala do líder do movimento. Venci meus mandatos com sabedoria e com respeito ao próximo. E por isso você não pode dizer que fomos bancados por ninguém, visto que hoje, várias pessoas que estão no poder no poder já fizeram parte destes movimentos”, lembra.
Por Aldaci de Souza
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