2014: presidente da AL quer manter aliança com o DEM

Angélica e Déda: relações harmônicas e palanques diferentes em 2014 (Foto: Arquivo Infonet)

A deputada Angélica Guimarães (PSC) não tem dúvida que a aliança política selada entre o senador Eduardo Amorim (PSC) e o DEM que elegeu João Alves Filho (DEM) prefeito de Aracaju será mantida em 2014, quando a população voltará às urnas para eleger o futuro governador do Estado. “É uma aliança que deu certo e que a gente espera que perdure por muito tempo”, resumiu.

Apesar de frisar que as relações entre Executivo e Legislativo são harmoniosas, a parlamentar descarta qualquer possibilidade de uma reaproximação política com o governador Marcelo Déda. “Não vejo luz neste sentido. O rompimento é recente e hoje estamos entrosados com o prefeito João Alves Filho”, diz. “E esta é uma aliança que veio para ficar”.

Nas entrelinhas, a bancada de oposição deixa claro que o governo ainda não encontrou meios para emplacar os projetos que possibilitariam o Estado de Sergipe a receber os recursos do Governo Federal liberados por meio do Proinveste.

A presidente do Legislativo não se posiciona a respeito do Proinveste, limitando-se a informar que a Assembleia Legislativa ainda não foi notificada quanto a uma convocação extraordinária, por iniciativa do Executivo, para reavaliar os projetos no início do mês de janeiro. Mas destaca a necessidade de muito diálogo entre governo e a bancada de oposição.

Turbulência

Angélica Guimarães considera que o ano de 2012 foi marcado por grandes turbulências, destacadas pelo rompimento do governador Marcelo Déda com o agrupamento liderado pelo senador Eduardo Amorim, a partir da eleição antecipada da mesa diretora, e ainda do conflito em torno da escolha do nome que substituirá a conselheira aposentada Izabel Nabuco no Tribunal de Contas.

A Assembleia Legislativa já anunciou a preferência por Susana Azevedo em detrimento do ex-deputado Belivaldo Chagas, que chegou a conquistar a unanimidade meses antes do rompimento do governo com o grupo Amorim. Mas os resultados dos trabalhos legislativos, na ótica da presidente, foram frutíferos. “Apesar de muita turbulência, foi um ano de muitas conquistas”, avalia.

Pendentes, segundo a presidente da AL, ficaram cerca de três projetos que mereciam melhor avaliação das comissões. “Mas nada polêmico. Um projeto do Tribunal de Justiça e outros dois do Executivo, que não estavam prontos para a pauta, mas a pauta foi zerada e a Assembleia cumpriu seu papel institucional, sem nenhum problema nem diferença na condução dos projetos”.

Por Cássia Santana

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