13 de Julho: João promete concluir obra em 120 dias

João Alves: fase negra (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

Ao empossar os 30 membros do Conselho Tutelar dos distritos de Aracaju, o prefeito conversou rapidamente com jornalistas, momento em que ratificou dificuldades financeiras para cumprir as promessas feitas em campanha no ano de 2012 e prometeu concluir, ainda neste ano, a grande maioria das obras pendentes.

As obras da Praia 13 de Julho, por exemplo, o prefeito promete que estarão concluídas nos próximos 120 dias. “A obra da 13 [de Julho] nunca prometi, mas estamos realizando com muita dificuldade, mas vamos concluí-las. Acredito que nos próximos 120 estará pronta”, destacou.

O prefeito confessa atraso no pagamento dos salários do mês de dezembro. Mas observou que está sendo regularizado. “Há apenas algumas áreas bem poucas, aposentados ou de empresas, que não conseguimos cumprir. Mas até esta semana todos estarão em dia”, considerou o prefeito.

O prefeito admite atraso em muitas obras iniciadas nesta gestão e justifica alegando dificuldades da prefeitura, decorrente da escassez de recursos. “Acontece é que o Brasil perdeu o rumo e estamos hoje vivendo a fase mais negra que os prefeitos já viveram porque o governo federal está ostensivamente reduzindo as receitas dos municípios. Então, fica difícil planejar”, diz.

Reajuste

O prefeito explicou que o reajuste de 14,81% aplicado sobre a tarifa do transporte público foi justo. “O aumento da tarifa não é invenção de João Alves, se dependesse do prefeito não mandaria aumento da tarifa, mas há lei”, disse. O prefeito explica que se viu obrigado pela legislação a reajustar a tarifa. “A lei determina que quando há aumento de insumos, os prefeitos sejam obrigados a dar aumento também das passagens, não é uma coisa agradável, mas quem dirige tem que assumir o lado positivo e o lado negativo”, ressaltou. “Essa é uma missão prevista na lei orgânica do município, que é muito detalhista e eu tinha que cumprir a lei. A prefeitura restringiu ao máximo para dar o menor reajuste”, considerou.

Por Cássia Santana