Escândalos: Ciro Gomes acredita que Lula sai como vítima

Ciro Gomes: "Há um exagero, um desequilíbrio" (Foto: Portal Infonet)

O ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, afirmou antes de iniciar palestra no 8º Congresso do Sindifisco em Aracaju, que as denúncias contra o ex-presidente Lula vão o transformar em vítima.

“Vão acabar transformando Lula numa vítima, no açodamento agressivo, porque que ele andou afrouxando os padrões de decência, isso parece evidente. Mas também a mim me parece muito evidente que há um exagero, um desequilíbrio e uma condenação sem sequer seja aberto qualquer procedimento contra ele. Isso não é sadio porque vale pra todo mundo”, entende.

Ciro Gomes disse ainda que a sociedade brasileira está sendo chamada de volta “a conhecer a podridão do velho Fernando Henrique, que já está com 84 anos de idade e agora lá se vem como natural e desagradável consequência dessa escalada de violência e de [ódio que está radicalizando a política brasileira, a gente ficar sabendo de detalhes escabrosos de como Fernando Henrique mandava dinheiro pra amante, enfim, eu lamento muito que o Brasil num momento grave como nós estamos, a política em Brasília esteja se qualificando desse jeito”, ressalta.

Pré-candidato

O ex-ministro afirmou que se o PDT pretender, colocará seu nome a disposição como pré-candidato à Presidência da República. "Ser candidato a uma altura dessa faltando três longuíssimos anos para a eleição, é só pra quem não tem a experiência que eu já tenho, com 37 anos de vida pública limpa, servi ao Brasil em muitas ocasiões, mas eu me disponho a levar a bandeira de um projeto nacional de desenvolvimento. E a distinção deve ser essa, não deve ser porque eu me considero melhor do que ninguém. O que vai fazer a diferença, se nós conseguirmos é não deixar que o processo eleitoral seja como foram os últimos, discutir besteuiras, superficialidades e não preparar a população para a transformação. Fazendo pequenos sacrifícios, o Brasil tem condições de fazer uma virada importante e ser um lugar para o mundo admirar como vínhamos sendo há dez anos", acredita.

Por Aldaci de Souza