Incêndio: MPE pede prorrogação de prisão de acusados

Incêndio destruiu documentos da CPI (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O promotor de justiça Peterson Almeida Barbosa, da Comarca de Cristinápolis, pediu a prorrogação da prisão temporária de Israel Maciano do Nascimento, acusado de atear fogo na Câmara de Vereadores do Município, que destruiu documentos relativos ao processo de impeachment que afastou o prefeito, Padre Raimundo Leal [o prefeito já retornou ao cargo por determinação judicial].

O prazo da prisão temporária de Israel Maciano expira nesta quarta-feira, 13, mas o promotor entende necessário mantê-lo preso para não atrapalhar as investigações que ainda estão em curso. Além de Israel Maciano, também estão presos [pela mesma acusação] José Erivaldo Arruda de Sobral, Desiraldo Santos da Silva e Josivan de Jesus [estes três com mandado de prisão preventiva].

O promotor não afasta a possibilidade de pedir a manutenção da prisão preventiva dos outros acusados. “O motivo da prisão, eles mesmo deram de mão beijada. Demonstraram que são capazes de atrapalhar as investigações”, justificou o promotor. “Se tiveram capacidade de queimar documentos, mostram que têm capacidade para qualquer atrocidade”, destacou o promotor.

Os acusados ainda não foram denunciados pelo Ministério Público. Mas o promotor observa que o caminho não será outro. Medida que só será tomada depois que a Secretaria de Estado da Segurança Pública cumprir todas as diligências solicitadas pelo Ministério Público Estadual. O promotor Peterson Barbosa explicou que devolveu o inquérito policial ao delegado de polícia civil em duas oportunidades para cumprimento de diligências, mas deixou claro que há provas robustas contra os acusados.

O delegado de polícia civil Paulo Cristiano Ricarte, responsável pela investigação que culminou com o indiciamento dos quatro suspeitos pela execução do crime, informou que as diligências continuam em curso. Nem o promotor de justiça nem o delegado informam detalhes destas diligências porque o inquérito tramita em segredo de justiça. “Envolve pessoas públicas, estamos em ano eleitoral e a cidade está muito inflamada com tudo isso”, justificou o promotor.

Por Cássia Santana

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