Lixo: dono da Torre Empreendimento continua preso

Antonio Torres: acusado de obstruir a investigação (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O empresário José Antonio Torres Neto, dono da empresa Torre Empreendimentos, continua detido na 8ª Delegacia Metropolitana. O advogado Evânio Moura ingressou com habeas corpus para tentar liberá-lo, mas até o momento não obteve êxito. O remédio jurídico ainda não foi julgado no Tribunal de Justiça.

De acordo com o advogado, a prisão foi desnecessária. Ele compreende que o cliente não criou dificuldades para a investigação, compareceu à Delegacia de Polícia para prestar depoimento espontaneamente, sem ser intimado pela autoridade policial, e poderia ser beneficiado com alvará de soltura por ser primário e ter bons antecedentes.

O delegado Gabriel Nogueira tem prazo para concluir o inquérito policial que investiga supostas irregularidades em contratos da Torre com a Prefeitura de Aracaju para coleta de lixo e limpeza da cidade. Em conversa com o Portal Infonet, o delegado garante que até terça-feira da próxima semana, 18, concluirá as investigações. Ele revelou que já possui um entendimento sobre o caso, mas prefere só divulgar depois que concluir a investigação.

O prazo para conclusão do inquérito vence na terça-feira, 18, por ter suspeito preso. Havendo alvará de soltura em favor de Antonio Torres, o prazo volta à normalidade, de 30 dias, contados a partir da data da portaria que instaurou o inquérito policial. Mas o delegado pretende concluir esta investigação em breve prazo.

Para o delegado, a situação do empresário ficou mais complicada a partir do momento que tentou obstruir a investigação escondendo o aparelho de telefone celular que ele utilizava regularmente. O aparelho entregue à polícia não seria aquele que ele costumava usar e que seria efetivamente o alvo da investigação.

Antonio é também acusado de ter jogado um aparelho no lixo do banheiro masculino da Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública, no dia em que ele foi prestar depoimento. Para o delegado, este comportamento é classificado como fraude processual, o que agrava a situação do empresário no processo.

Por Cássia Santana

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