Ato ocorreu em frente ao Huse (Fotos: Portal Infonet) |
Profissionais da saúde estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, 19, em frente ao Hospital de Urgência de Saúde (HUSE) com o objetivo de chamar atenção das autoridades sobre a atual crise ao qual vive a saúde pública no estado. O movimento denominado “Luto pela saúde” reuniu representantes de dez sindicatos que seguiram para a maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Os profissionais reivindicam plano de cargos e salários para os servidores estatutários e celetistas. As classes querem que os problemas com a falta de insumos e alimentação sejam sanados.
Para o vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), Erick de Souza, trata-se de um movimento em prol do bem estar da sociedade e dos profissionais. “Estamos vivendo um momento muito ruim na saúde pública. Hoje queremos mostrar nossa indignação sobre essa situação. Nós, profissionais, merecemos respeito. Esse manifesto é também um momento para que possamos avançar nas negociações com o Governo. Vamos manter na pauta a discussão sobre as condições de trabalho, as quais somos submetidas”, diz.
Augusto Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sintasa), ressaltou o descaso do poder público quanto às condições de trabalho dos servidores da saúde. “Essa luta é um conjunto entre as categorias da saúde, que querem melhorias nas condições de trabalho. A demanda de atendimento é maior do que o número de profissionais e isso tem ser revisto. O Governo tem que se comprometer com a saúde, já que foi prometido pelos gestores que esse seria o ano da saúde. Contudo o que estamos vendo é um verdadeiro caos”, reclama.
Erick de Souza pede que as autoridades olhem pela saúde pública |
De acordo com a presidente em exercício do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe (SEESE), Diana Luna, observa que o problema da saúde em Sergipe atinge todas as categorias e pede que a sociedade se una à causa em prol de um interesse comum, a saúde. “Hoje o problema que enfrentamos não é especifico dos enfermeiros. São problemas que afetam a toda população. Hoje o déficit de profissionais da saúde e a falta de insumos atingem toda categoria e a sociedade, consequentemente. Nosso foco é também o plano de carreira dos servidores celetistas e dos estatutários. Queremos sensibilizar os gestores para haja mais celeridade nas negociações”, disse.
Participaram do movimento esta manhã o Sindmed, Seese, Sinpsi, Sinodonto, Sintrafa, Sintelab, Sintasa, Sindicato 192, Sindifarma, Sindasse e Centrais Sindicais: CTB, Força Sindical e CUT.
Por Eliene Andrade
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