Em greve há 38 dias, trabalhadores da saúde fazem ato

Ato ocorreu na manhã desta quarta-feira, 26, na porta da PMA (Fotos: Portal Infonet)

Há 38 dias em greve, os auxiliares e técnicos de enfermagem, técnicos administrativos da saúde, e auxiliares administrativos de consultórios dentários, promoveram mais um ato na porta da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) na manhã desta quarta-feira, 26. Eles reivindicam o reajuste salarial da categoria, bem como melhores condições trabalhistas.

“O sindicato quer o reajuste salarial dos servidores que o governo municipal não se pronunciou até agora, além disso, queremos ainda a incorporação das gratificações. A área de risco precisa ser ampliada para todas as redes que somente quatro das 48 recebem a área de risco atualmente”, conta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sintasa), Augusto couto.

Ainda segundo Couto, a falta de medicamentos é constante nas unidades de saúde. Ele diz ainda que falta condições trabalhistas nas unidades que também é motivo de queixa da categoria.“Falta de medicamentos como o captopril, dipirona, insumos como luvas, gases que estão faltando nas unidades de saúde. Acredito que se nós estivéssemos boas condições de trabalho, não teríamos motivo de paralisar as atividades”.

Categoria reivindica o reajuste salarial da categoria, bem como melhores condições trabalhistas O presidente do Sintasa, Augusto Couto

Os membros da Sintasa esperam que com a reunião marcada para ocorrer no final da manhã de hoje, entre categoria e Comissão Permanente de Negociação (CPN), soluções possam ser apresentadas para resolver a paralisação do sindicato “Espero que possamos negociar essas pautas de reivindicação. Na semana passada enviamos um ofício pedindo uma reunião com CPN, vinhemos até a prefeitura e não fomos recebidos. Esperamos sermos agora”, finaliza Couto.

SMS

Em entrevista ao Portal Infonet, a assessora de comunicação da Secretaria Municipal de Aracaju, Cristina Rochadel, informou que toda a negociação com a categoria dos profissionais da saúde é feita com mesa da secretaria do governo, administração e finanças municipal.

Por Leonardo Dias e Kátia Susanna