Técnicos em radiologia pedem rigor em fiscalização

Técnicos realizaram ato no último sábado (Foto: divulgação/CRTR)

Os técnicos em Radiologia de Sergipe voltaram a se manifestar contra a falta de fiscalização em consultórios odontológicos do estado, onde, segundo a categoria, trabalham profissionais não capacitados para realizar os procedimentos os exames radiológicos. Os técnicos se queixam ainda, do não cumprimento do piso salarial e o pedido de respeito à carga horária especial de 24 horas por semana, prevista na Lei n.º 7.394/85.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Técnicos em Radiologia da 7ª Região (CRTR/7), Márcio França, a categoria luta pelos direitos e solicita maior fiscalização por parte do poder público.

Ainda segundo o sindicalista, na lei que regulamenta a profissão está é clara que só podem exercer a técnica radiológica, profissionais capacitados. “Nós fiscalizamos, autuamos e acionamos judicialmente quem não está respeitando a lei. Exigimos e pedimos às autoridades competentes, maior empenho em punir esses estabelecimentos que contratam profissionais, como biomédicos, por exemplo, para exercer uma atividade que é nossa”, pede.

França explica que já deu entrada em 21 processos judiciais contra o exercício ilegal das técnicas radiológicas. “Acionamos instituições de saúde, prefeituras e até o governo do estado, para evidenciar o descumprimento de normas fundamentais à aplicação das técnicas radiológicas. Desta forma, esperamos dar nossa parcela de contribuição para acabar com as ilegalidades”, diz o presidente do CRTR, em nota.

Ato

No último sábado, 31, o Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos em Radiologia e o Centro acadêmico dos alunos do curso de Tecnólogo em Radiologia da Unit, fizeram um movimento de classe, levando um grande número de profissionais das técnicas radiológicas ao Hemose, para doarem sangue e fazerem o cadastro no REDOME (cadastro nacional de doadores de medula óssea).

Sobre as fiscalizações, o Portal Infonet tentou ouvir as vigilâncias estadual e municipal, mas sem êxito. O Portal está à disposição caso queiram se manifestar, através do jornalismo@infonet.com.br ou 21068000.

Por Eliene Andrade