Case conta com 50 prepostos de 48 municípios sergipanos (Foto: arquivo Poirtal Infonet) |
O preposto é um aliado importante do usuário do Case que mora no interior do Estado, como também do próprio serviço. Para o usuário, evita que ele se desloque até a capital para buscar o medicamento. Já para o serviço e demais pessoas assistidas pelo Case, porque diminui o fluxo na recepção, agilizando o atendimento dos demais pacientes. Atualmente, o Centro de Atenção à Saúde de Sergipe conta com 50 prepostos de 48 municípios sergipanos.
O representante do Serviço de Atenção ao Preposto do Case, Wilton Meneses Rocha, informou que o preposto é o representante legal do usuário que mora no interior do Estado junto ao serviço. Ele é o procurador responsável por todo o processo, desde o cadastramento do paciente até a retirada do medicamento, órtese, prótese e outros meios de locomoção, além de fórmulas alimentares, insulinas, kits de ostomia, entre outros.
Para ser preposto, o indivíduo é designado pelo gestor municipal. Para isso, ele precisa ser profissional da área da saúde de nível superior ou assistente social. O Case fornece à gestão do município um documento padrão que deve ser assinado pelo gestor, nomeando o preposto. Além disso, todos os usuários representados precisam assinar procuração, autorizando o preposto a representá-lo junto ao Case.
O serviço de preposto é disponibilizado a todos os municípios sergipanos, exceto Aracaju que conta com a entrega em domicílio desde 2008. “O serviço foi criado logo após a criação da entrega em domicílio para atender os pacientes que moram fora da capital”, explicou Wilton Rocha.
Ele acrescentou que o benefício do serviço, além de evitar o deslocamento do usuário do interior à capital, está na diminuição do fluxo de pacientes na unidade central, em Aracaju. “Beneficia todos os usuários do Case, pois reflete no atendimento que flui mais rápido, uma vez que um preposto representa tantos usuários quanto o município achar necessário”, destacou.
Segundo Wilton Rocha, a depender da quantidade de usuários cadastrados no município, o preposto pode vir ao Case até quatro vezes ao mês. Entre os municípios, Estância tem o maior número de usuários cadastrados (380) e conta com dois prepostos. Em seguida está Lagarto, com 200 pacientes.
A assistente social Lucinalva Almeida Paixão é preposto no município de Salgado desde setembro do ano passado. Duas vezes ao mês, ela vem ao Case com as demandas dos usuários do município, entre elas a de um paciente que faz hemodiálise e que, uma vez por mês, requer um remédio que é retirado do Case em acondicionamento especial.
No caso dos demais usuários, o recebimento das demandas ocorre na Secretaria da Saúde do município. “Nós encurtamos o caminho do paciente, não só no recebimento do medicamento, como no processo de cadastramento. Com isso, ele só precisa se deslocar para a perícia uma vez a cada três meses”, explicou Lucinalva Paixão.
Em Graccho Cardoso, oito usuários têm na assistente social, Shirlane dos Santos, a garantia de que receberão os medicamentos em casa, sem custo e sem deslocamento. “É um serviço importante que acaba refletindo em outros. Isso porque mantemos uma ligação direta com o paciente e, ao irmos à casa dele, podemos perceber e atender outras demandas dessa pessoa”, destacou.
O lavrador José Agnaldo de Aragão é pai de uma menina que faz uso de medicamentos do Case há cinco anos. Há pouco mais de um ano, delegou a tarefa de buscar o remédio ao preposto. “O serviço de preposto foi ótimo para mim. Antes, era um taxista daqui do município que fazia isso pra mim com a procuração. Pagava a ele por esse serviço. Agora, não preciso mais. O remédio chega no tempo certo a custo zero”, disse.
Fonte: SES
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