Pacientes denunciam falta de médicos em hospital

Spina: críticas ao contrato da SES com a FHS (Foto: Aldaci Souza/Arquivo Portal Infonet)

A falta de profissionais nas unidades de saúde já se tornou uma constante na rede pública. Na noite desta terça-feira, 3, a comunidade denunciou deficiência na escala de plantão no Hospital Regional de Itabaiana, o que gerou um clima de insatisfação e revolta entre os pacientes que aguardavam atendimento.

Em nota encaminhada ao Portal Infonet, a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) admitiu os transtornos, mas advertiu que o problema ocorreu temporariamente e teve duração de apenas 40 minutos. Na nota, a FHS revela que os médicos plantonistas atrasaram o início dos trabalhos.

Segundo a nota, a escala de plantão estava completa na noite da terça-feira, 3, com três médicos. No entanto, segundo a FHS, dois médicos que deveriam estar atuando no pronto-socorro atrasaram e o único médico que se encontrava no plantão priorizou o atendimento aos casos mais graves. “Após 45 minutos, os outros profissionais médicos chegaram e restabeleceram o fluxo normal de atendimento”, enalteceu a nota encaminhada pela FHS.

O Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed) não tomou conhecimento destes problemas, mas a equipe do sindicato pretende realizar visita técnica àquela unidade para observar a estrutura e relacionar os problemas, segundo informou o diretor do sindicato, José Carlos Spina.

Spina informou que os relatórios que serão produzidos pelo Sindimed naquele hospital regional serão encaminhados para o Ministério Público Federal e também para o Ministério Público Estadual, que estão debruçados em processos judiciais para que a gestão da rede pública seja desvinculada da Fundação Hospitalar de Saúde.

O Sindimed já visitou os hospitais regionais de Estância e Lagarto e também os postos de saúde do município de Salgado. Nestes locais, segundo Spina, foi identificada uma série de irregularidades, inclusive a deficiência na escala de plantão. Os relatórios produzidos a partir destas visitas já foram encaminhados à justiça federal, por onde tramita ação judicial movida pelo Ministério Público Federal. “Estamos subsidiando o Ministério Público Federal com estes relatórios neste processo que já contém cera de 10 mil páginas”, ressalta o diretor do sindicato.

Por Cássia Santana

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