Servidores da saúde e Funasa cobram reajuste salarial

Servidores da saúde que inclui Ministério da Saúde e Funasa realizam nesta sexta-feira,7, um ato na porta do Nucleo Estadual do Ministério da Saúde, situado no centro de Aracaju. A reivindicação é para cobrar do Governo Federal o reajuste salarial de 27,3%, bem como reajuste no auxílio alimentação, auxílio creche, condições de trabalho e realização de concurso público.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério da Saúde e Funasa de Sergipe (Sindismisfu), Ricardo Nunes, até o momento, o Governo Federal não quer aceitar a proposta da categoria.

“A greve nasceu da falta objetiva da apresentação de reajuste das perdas salariais dos servidores, onde desde fevereiro, as entidades vem apresentando ao governo uma proposta unificada de 27,3% que dão as perdas de 2010 a 2015. Hoje o governo não deu uma resposta concreta a não ser que pode dar 21,3% para quatro anos e que o restante da pauta só discute após ser confirmada a aceitação desse percentual, ou seja, tratando essa negociação como se fosse época da ditadura. Não podemos aceitar que o governo que se diz dos trabalhadores trata com mão de ferro”, avalia.

O representante dos servidores do Sindicato do Ministério da Saúde, Ulices Freitas, a adesão está sendo maciça. “Hoje vamos ficar só aqui. A adesão dos servidores do Sindiprev é 100%, do Ministério da Saúde hoje é de 80%. Hoje em todo o estado, os serviços nas Delegacias Regionais do Trabalho estão parados no estado inteiro”, informa.

Para o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Seguridade Social (CNTSS), Luiz Carlos Vilar, a greve permanece. “A greve é dos servidores públicos federais da saúde. A greve está por tempo indeterminado e aqui o Sindiprev desde maio já tinha apontado a greve e na quinta em assembleia decidiu por paralisar as atividades”, diz.

Por Aisla Vasconcelos