Samu orienta população sobre como usar o serviço

A orientação é que as crianças não façam ligações para o Samu (Foto: Ricardo Pinho)

“Samu 192 Sergipe”. É com essa frase que se inicia a assistência prestada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo telefone, o Técnico Auxiliar de Regulação Médica (Tarm) começa o socorro, fazendo algumas perguntas a quem está do outro ladro da linha com o intuito de agilizar o atendimento, registrar dados da ocorrência e o motivo da solicitação.

O processo então segue com o médico regulador, responsável e capacitado para avaliar aquela solicitação. “É este profissional que dará a resposta ao atendimento, que vai desde uma orientação médica por telefone até o envio de uma Unidade de Suporte Básico (USB) ou Avançado (USA), a depender da gravidade daquele caso”, esclarece a superintendente do Samu 192 Sergipe, Maria Lúcia Santos.

Mas é bom frisar: o Serviço é destinado a prestar assistência qualificada em casos de urgência e emergência. Ocorrências como acidentes de trânsito com vítimas, problemas cardíacos, intoxicação, crises convulsivas, Acidente Vascular Cerebral (AVC), incidentes com produtos perigosos, ou seja, situações que precisam ser resolvidas de maneira imediata.

“Ele é fundamental no atendimento pré-hospitalar, mas não serve para realizar consulta por telefone. É bom frisar isso”, alerta o coordenador do Núcleo de Educação Permanente do Samu, Ronei Barbosa. Em alguns casos, segundo ele, o médico regulador presta, sim, orientações médicas, indicando o que o usuário deve fazer naquela situação de urgência.

“Uma contenção de sangramento, seguida da indicação de qual unidade de saúde procurar para aquele caso; ou a forma de posicionar uma pessoa que está passando mal até que o socorro especializado chegue, são exemplos de situações de urgência e emergência em que o Samu pode atuar com essa orientação médica”, informa o coordenador.

No caso das crianças

A estudante Luana Santana, de 13 anos, costuma passar as tardes com a tia-avó, uma senhora de 72 anos. Em um desses dias, ao chegar da escola, encontrou a parente caída no chão. “Só estávamos nós duas. Eu chamei o vizinho para ajudar, mas, ao mesmo tempo, já comecei a pedir socorro ao Samu, contando o que tinha acontecido”, lembra a menina.

A ambulância chegou rápido ao local da ocorrência e, segundo Luana, a tia-avó recebeu todos os cuidados que precisava. “Ela quebrou o fêmur e agora aguarda para fazer uma cirurgia. Mas está tudo bem”, relata. A menina sabia que deveria ligar para Samu, pois sempre recebeu essa orientação da família. Como respondeu a todos os questionamentos corretamente, o atendente percebeu que não se tratava de um trote e deu seguimento à assistência.

“Mas esse tipo de situação, muitas vezes, não é verídica. Geralmente, os trotes passados por crianças relatam exatamente uma situação de perigo onde ela está sozinha com um adulto. Por isso mesmo os Tarms são capacitados para realizar uma série de perguntas, a fim de perceber se aquele chamado é real ou se é mais uma ligação falsa”, informa Ronei Barbosa.

A orientação do Samu 192 Sergipe é que crianças não façam ligações para o serviço. No entanto, numa situação de extrema necessidade, isso pode acontecer. “Se for esse o caso, a criança precisa informar de imediato que está sozinha, e que aquilo não é uma brincadeira, não é um trote; respondendo corretamente tudo que for questionado. É uma situação complicada, mas o Serviço faz de tudo para que nenhum paciente sofra desassistência”, garante.

Fonte: SES

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