Sergipe registra redução de dengue, chikungunya e zika

Os Informes Epidemiológicos emitidos no primeiro trimestre deste ano pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam uma redução nos casos notificados de dengue, febre chikungunya e zika vírus em relação a este mesmo período em 2016. Todas as três doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que é combatido diariamente pela Brigada Itinerante, força-tarefa do Governo do Estado, por meio da SES, que atua na eliminação e tratamento de possíveis criadouros do vetor nos municípios sergipanos.

Ano passado os agentes de combate às endemias da Brigada Itinerante conseguiram inspecionar mais 331 mil imóveis em todo o Estado de Sergipe durante 143 visitas realizadas. Foram 167.498 criadouros do mosquito Aedes aegypti encontrados. Só no início deste ano, a força-tarefa inspecionou mais de 47 mil imóveis. Foram quase 20 mil criadouros do mosquito tratados ou eliminados pelos brigadistas.

“Graças ao Governo do Estado e a Secretaria de Saúde, que viabilizam o trabalho todos os dias da semana em três ou até cinco municípios, a Brigada tem surtido efeito. Além dos agentes conseguirem eliminar focos, eles também levam informações aos moradores, que, por sua vez, se conscientizam e passam a realizar as tarefas de prevenção e combate. A força-tarefa tem dado sua contribuição e estamos vendo isso na queda dos índices das doenças”, afirmou Adriel Alcântara, diretor-geral da Fundação Estadual de Sergipe (Funesa), responsável por gerenciar a força-tarefa.

Os dados da SES mostram que houve uma acentuada redução dos casos de dengue em relação ao verificado nos três primeiros meses do ano passado. Em um comparativo, o último informe epidemiológico da SES aponta uma redução de aproximadamente 10 vezes.

Em relação às notificações de zika, a redução foi de 13 vezes. Já as notificações referentes à chikungunya, a redução foi ainda maior, segundo o informe, chegando a 29 vezes no mesmo comparativo.

Segundo Sidney Sá, coordenadora do Núcleo de Endemias da SES, não houve registro de notificações de microcefalia no estado neste último informe. “Graças a um trabalho árduo, mais uma vez não registramos novos casos de microcefalia. O informe é de grande importância porque, através dele, desenvolvemos ações estratégicas para combater o mosquito transmissor da doença”, destacou a coordenadora.

Ações Educacionais

Além do trabalho de eliminação ou tratamento dos possíveis criadouros do Aedes, os brigadistas também realizam ações educacionais em unidades escolares dos municípios visitados. Para se ter uma ideia da dimensão dessas ações, só no ano passado foram mais de 18 mil delas.

As ações educacionais englobam palestras, entregas de panfletos e diversas orientações para a população, focando, principalmente, os estudantes da educação básica. A ideia é conscientizar o maior número possível de pessoas para a prevenção da proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e o zika vírus.

Fonte: SES

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