Casal acusa MNSL por desaparecimento de corpo de bebê

Fato foi constatado neste sábado, 30 (Foto: arquivo Portal Infonet)

O corpo de um bebê nascido no último dia 22 de dezembro desapareceu da Maternidade Nossa Senhora de Lordes (MNSL), em Aracaju. Os pais da criança, o designer gráfico Bruno Sotero, e a coordenadora pedagógica Wedja Nunes, perceberam o desaparecimento neste sábado, 30, quando solicitaram o corpo para a realização do sepultamento.

Nas primeiras horas da manhã, Bruno e Wedja, estiveram na MNSL para buscar o corpo da criança, mas foram informados por um dos funcionários sobre o desaparecimento. “Chegamos e pedimos o corpo da criança. O funcionário foi em busca, mas voltou 40 minutos depois, informando que não encontrava o corpo.  A funerária chegou, houve mais uma tentativa de busca e não houve sucesso”, conta Bruno.

Ainda de acordo com Bruno, funcionários da maternidade informaram que devido ao feriado, a pessoa responsável não poderia responder pela situação, mas que uma resposta seria dada no dia 2 de janeiro. Também houve uma conversa com um advogado representante da maternidade, que conforme relatos de Bruno, levantou a possibilidade de troca dos corpos, já que no mesmo dia, outras duas crianças vieram a óbito. “Se isso realmente ocorreu, vai ser um constrangimento tanto para gente como para as mães que enterraram as crianças. Vai ser preciso retirar os corpos, fazer exame de DNA e sepultar novamente”, lamenta.

O casal decidiu esperar até a próxima terça-feira, 2, para obter uma resposta da MNSL e tomar as providências cabíveis.

MNSL

A Secretaria de Estado da Saúde disse que a direção da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, na manhã deste sábado, 30, esteve reunida com o Departamento Jurídico e a Direção Operacional da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), para averiguação de um fato que ocorreu no dia 23 deste mês, após um parto no qual, o feto de 5 meses de gestação nasceu vivo e uma hora depois evoluiu em óbito.

De acordo com a SES, a família procurou a MNSL dias depois para buscar o corpo e no necrotério alegaram que a identificação da mãe não era a mesma do feto que se encontrava no local. A direção da MNSL explicou que o caso está sendo investigado e afirma ainda que existe o registro, mas, só após apuração interna adotará as devidas providências.

A SES disse também que o supervisor da unidade prestou um boletim de ocorrência sobre o caso e junto aos familiares da vítima e seu advogado, definindo que seguirá uma linha de investigação e após a conclusão do caso, providências disciplinares serão adotadas.

A SES informou ainda que em razão de estarem em regime de plantão e não dispor do efetivo total para averiguação, na próxima terça-feira, 2, a direção da MNSL estará disponível para total esclarecimentos e comprovação das declarações e documentos.

Por Verlane Estácio

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