Guerrilha do Araguaia em debate

Pela primeira vez, um diretor de cinema vem a Aracaju acompanhar a exibição do seu filme e depois debatê-lo com o público, durante dois dias. É o caso do baiano de nascimento, paulista de criação cultural, Ronaldo Duque, que exibiu o seu “Araguaia, A Conspiração do Silêncio” para salas lotadas durante o sábado e o domingo.

Duque revelou que a guerrilha do Araguaia é ainda um tabu para as Forças Armadas que, em nenhum momento, colaborou para a realização do filme. Segundo ele, o Exército respondeu-lhe, a respeito de questionamentos do Araguaia, que o “assunto era ainda muito recente para ser história”.

Até hoje, o Exército não abriu os arquivos referentes à guerrilha na Amazônia paraense e, portanto, o filme é baseado em depoimentos de guerrilheiros, de soldados, e de moradores das aldeias e vilas da região do Araguaia.

Hoje, passados quase 35 anos da guerrilha, o local está muito devastado e por isso o filme teve que ser feito em cidade cenográfica. “Araguaia, a Conspiração do Silêncio” ainda não tem data para lançamento comercial, o que deverá ocorrer depois de novembro.

Por Ivan Valença

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