“Sonho, ilusão e loucura se misturam, cabendo ao expectador decifrar quem são essas três criaturas (Bira, Nando e o Carcereiro) – partes de um mesmo quebra-cabeça”, diz Ewertton Nunes, que além de ator é bailarino. “Um busca a liberdade, a conformidade em ainda teimar ser homem. O outro já acostumado à realidade dos porões esquecidos, dos que vivem amontoados e sem esperança. Nesta dicotomia, um completa o outro e já não podem mais viver dissociados”, acrescenta o ator Gustavo Floriano, em seu segundo trabalho na Companhia Usina de Teatro, mais conhecido do público sergipano por sua atuação na Companhia Deu Branco. Em seu quinto ano de existência, a Companhia Usina de Teatro se consolida por buscar propostas ousadas e inovadoras em seus espetáculos. Ano passado, a Usina estreou seu primeiro espetáculo, Andantes, com roteiro, argumento e direção de Tetê Nahas e texto de Evertton Nunes, com o elenco formado por Alan Ferr, Caroline Portugal, Ewertton Nunes, Gustavo Floriano e Rita Maia. A companhia recebeu quatro prêmios Bazartes, ano passado, do Jornal Gazeta de Sergipe: atriz (Rita Maia), ator (Ewertton Nunes), espetáculo (Andantes) e direção (Teê Nahas). O grupo também apresentou a peça “Andantes” com considerável sucesso no Festival de Teatro de Crato/CE, em novembro de 2002. “Ratos de Esgoto” recebe o apoio cultural da Secretaria de Estado da Cultura, Secom/Governo de Sergipe, Secretaria Estadual de Esporte e Lazer, Ferragens Santa Rita, VMB Esquadrias, Studio 3 e Ruth Espumas. Por Pedro CarregosaDepois do sucesso nos meses de agosto e setembro do ano passado na Casa Laranja, e em novembro no Teatro Lourival Batista, a peça “Ratos de Esgoto” da Companhia Usina de Teatro com texto de Vieira Neto, está de volta aos palcos sergipanos. Dessa vez, a primeira apresentação acontece no Teatro Atheneu, no próximo dia 30, às 16 horas. Os ingressos custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) e podem ser adquiridos na hora da apresentação. No elenco estão os atores: Lukas Oddoni (participação especial) , Ewertton Nunes e Gustavo Floriano, sendo que os dois últimos conceberam todo o espetáculo, desde cenário a direção. Willian Fonseca foi o engenheiro de som e Tânia Maria compôs a melodia para a poesia de Vieira Neto.
Para essa nova versão de “Ratos de Esgoto”, que conta a história de dois presidiários e a realidade das prisões, a companhia preferiu fugir do lugar comum e não retratar dois presos de acordo com os arquétipos e estereótipos já conhecidos. “Nossa proposta é expressionista, buscamos mostrar os dois personagens da peça, Bira e Nando como ratos de esgoto, através de uma expressão corporal e interpretação instintiva, orgânica”, explica Ewertton. “De nada adiantaria para nós, da cia usina de teatro, trazer um espetáculo sem acrescentar algo novo, e essa proposta ousada de trazer, não homens, mas ratos , é o nosso diferencial”, avalia Gustavo Floriano.
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