Please No! leva seu Psycho-Love Brega ao Punka

Eles não têm restrições quando escrevem as letras das suas músicas. Nem quando fazem shows. Diego, o vocalista, tem uma incrível performance de palco, e já se vestiu de bailarina e de Pinochio para cantar. Junto com ele, Alexandre Marreta, o guitarrista, Lúcio Poconé, baixista, Babalu, o baterista, e Bob, no trompete, fazem a Please No!, a banda independente mais irreverente do Estado.

Eles têm três anos de formação e já fizeram inúmeros shows importantes na cidade. Lançaram a primeira demo no Punka do ano passado e pretendem levar o novo EP, “5 Reais Pra Fazer Caridade”, no primeiro dia do Punka: Independência ou Morte. Os integrantes da Please No! conversaram um pouco com a gente sobre a história da banda, o EP e o show do dia 22. Confira a seguir os melhores trechos da entrevista.

PORTAL INFONET – Vocês esperavam atingir esse tipo de público, a maioria universitários?

PLEASE NO! –
A nossa intenção era atingir o pessoal que anda nos bares, que escuta aquele bregão mesmo, aqueles que domingo pela tarde, já bêbado, começa a colocar aquelas musicas…Mas depois a gente percebeu que estava atingindo um publico mais alternativo. Aí, ao invés da gente ser uma banda de brega, acabou se tornando uma banda alternativa.

INFONET – Adianta um pouco para a gente como são as novas músicas…

PN – Bom, a música “Enamorados” fala da repressão ao prazer, é uma menina dizendo q não quer ficar pra titia, fala da repressão à masturbação. A música mistura português, espanhol e italiano…, a letra é de Lúcio, o baixista da banda. Tem também uma que faz uma crítica ao capitalismo. A personagem trabalha numa funerária, ela acumulou capital vendendo caixão. Temos também uma canção instrumental, a “Instrumbrega”. Nesse disco, as músicas têm sempre um fundo crítico.

INFONET – A música “Minha amada Conceição” fala da aventura amorosa de um dos integrantes da banda. É sempre assim, vocês sempre vivem ou viveram o que cantam?

PN – Não. Nem todas as músicas são baseadas em fatos reais, nem todas são aventuras vividas pelos integrantes da banda. Não foram, mas poderiam ter sido.

INFONET – Vocês estão fazendo um enorme sucesso na cena independente da cidade. A que vocês creditam esse fato?

PN – Acho que a gente faz uma coisa diferente. Eu credito esse público todo que a gente já tem à performance de palco dos integrantes da banda, que é um diferencial. A gente tem toda essa coisa audiovisual. Quando você faz uma coisa diferente, num lugar onde um ou outro estilo de musica prevalece, eu acho q você acaba se destacando.

INFONET – Vocês lançaram a primeira demo da banda no Punka 2003. Este ano, estão lançando um EP também no Punka. O que o festival tem de especial?

PN – O Punka é uma vitrine. Vem gente de fora cobrir o evento, que reúne vários estilos, já entrou para o circuito dos grandes festivais de música independente do Nordeste, já é uma referência. O melhor lugar para lançar um material é no Punka, porque além da estrutura, o pessoal confia na banda e deixa a gente fazer o que achar melhor.

Por Najara Lima

Mais informações no site www.punka.com.br.

 

 

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