A Snooze é ainda formada por Marcelo, também na guitarra e nos vocais, Duardo, no baixo, e Rafael Jr., o veterano da banda, na bateria. O mais caçula da banda, Duardo, também toca guitarra na banda sergipana Vitais e já era o designer da banda. Fabinho, o baixista, vocalista e idealizador da Snooze, foi morar em São Paulo e estudar música por lá. Enquanto isso, a Snooze não poderia parar. Surgiu a idéia. Por que não chamar Duardo para substituí-lo durante esse tempo? Mas ele nunca havia tocado baixo na vida, como vai fazer isso do dia para a noite? Sozinho, sendo autodidata mesmo, o designer, que já tinha o “jeito snoozer de ser”, segundo Clínio Jr., começou a ter intimidade com seu novo instrumento. No começo, ele sentia um pouco de peso nos ombros, pela responsabilidade em substituir o ídolo e líder de uma das maiores bandas de rock do Estado, da qual Duardo sempre foi fã. Depois, o designer foi saindo tão bem na foto no papel que exercia, que nem parecia um “pseudo-baixista”, como ele se autodenominava. Hoje, a Snooze continua sólida, mais firme do que nunca com o novo time, conserva seu bom rock and roll e está com seu novo trabalho super independente saindo do forno. Segundo Clínio Jr., ser uma banda independente “é difícil, ainda mais longe dos grandes centros ditos culturais”. “Festivais como o Punka são de fundamental importância. As pessoas deviam prestar mais atenção nas coisas que acontecem a todo o momento. Bandas de excelente nível ainda são barradas por conceitos e fórmulas criadas pelas grandes gravadoras”, diz o guitarrista. No segundo dia do Punka, a Snooze vai estar entregando um single com duas músicas do novo disco para jornalistas e gravadoras que estiverem presentes no festival. Mas os fãs fidelíssimos da Snooze não precisam ficar desesperados. O CD já está em fase avançada de produção, podendo ser lançado ainda no final deste ano. Aguarde e confie! Por Najara Lima Mais informações: www.punka.com.brCom 11 anos de história, dois CDs gravados, e o terceiro a caminho, a Snooze está visivelmente bem, obrigado. Hoje, a banda tem um selo para gravar seus discos, a Monstro Discos, de Goiânia, e já consegue se bancar com a renda dos próprios shows. “A Snooze construiu um certo respaldo até nacionalmente. Hoje a banda se banca, mas a gente está longe de fazer disso um meio de vida”, afirma Clínio Jr., um dos guitarristas da banda, agora também responsável por um dos vocais.
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