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Promotora Euza Missano diz que local gera risco à população (Fotos: Portal Infonet) |
Preocupada com a segurança da população que transita pela passarela que liga o Centro de Convenções (CIC) e o Teatro Tobias Barreto, a promotora Euza Missano da promotoria dos Direitos do Consumidor irá ajuizar uma Ação Civil Pública para pedir que a passarela seja demolida, por entender que o espaço gera risco aos usuários que transitam pelo local.
Durante audiência realizada nesta segunda-feira, dia 12, o representantes da Companhia do Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise), informou que o novo projeto de reforma e ampliação do Centro de Convenções que custará cerca de R$ 20 milhões de reais, já está em análise no setor do Corpo de Bombeiros, mas ainda sem prazo para ser iniciada a licitação. Com a reforma, a passarela que interliga os dois espaços, será totalmente demolida.
Segundo o diretor administrativo-financeiro da Codise, Elivaldo Simões, a passarela está interditada e não representa perigo à população. “O que houve foi que no ano passado, um ônibus bateu na passarela e danificou o local, não tendo como passar por baixo dela. Ela está toda interditada e não representa perigo para a população. Temos que fazer uma licitação, mas esperamos que dentro de três meses a passarela esteja demolida”, afirma.
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Elivaldo Simões garante que o espaço não causa risco a população |
Para a promotora Euza Missano, será necessário ajuizar uma ação para garantir a segurança da população. “O MP irá ajuizar uma ação para garantir a integridade física de todas as pessoas que circulam na área e no espaço. No local há risco de desabamento e vamos pedir não só que haja a demolição, mas também em função do relatório do Corpo de Bombeiros há a necessidade de adequações”, diz.
Por Aisla Vasconcelos