Forró Caju: MPE pede novas informações à PMA

Público no espaço do Forró Caju (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A Prefeitura de Aracaju respondeu, mas ainda há necessidade de obter informações completares e o Ministério Público Estadual solicitou novas diligências quanto às recomendações das Procuradorias do Patrimônio Público e dos Direitos à Saúde relativas aos gastos com o Forró Caju. O promotor Bruno Melo, que está à frente dos procedimentos, informou, por meio da assessoria, que recebeu as informações transmitidas pela equipe técnica da prefeitura, mas observou que as informações estão incompletas.

O promotor já encaminhou comunicado solicitando novas diligências e só depois de receber as novas informações da prefeitura se pronunciará a respeito dos encaminhamentos a respeito do Forró Caju. Representantes dos moradores da Zona de Expansão, que enfrentam sérios problemas com a falta de infraestrutura solicitaram a interferência do MPE para suspensão da festa em decorrência da falta de investimento naquela região.

Mas o secretário Carlos Batalha, de Comunicação Social da Prefeitura de Aracaju, garante que todas as recomendações do Ministério Público Estadual serão cumpridas.

O secretário dá razão ao MPE. “O Ministério Público está certo em manifestar a preocupação e é esta mesma a preocupação da prefeitura de Aracaju”, diz Carlos Batalha. O secretário avalia que a Prefeitura de Aracaju fará investimentos na ordem de R$ 3,5 milhões na festa neste ano, um volume de recursos, segundo avaliou, que seria inferior aos valores observados nos últimos seis anos.

Além dos R$ 3,5 milhões, haverá outros investimentos, segundo o secretário Carlos Batalha. Ele se refere aos custos que a iniciativa privada arcará para a realização da festa. “Fizemos parcerias e se não fosse a iniciativa privada não teríamos condições de fazer a festa”, comenta Batalha. O MPE recomenda que a PMA realize a festa, sem muitos custos, limitando-se a contratar artistas locais, preservando os investimentos nas áreas de saúde, educação, meio ambiente e nos setores indispensáveis ao bem estar da população.

Por Cássia Santana