Ele acompanha o drama de famílias que perderam suas casas, seus empregos e vai em busca de respostas em Washington e em Wall Street, para a crise econômica que se abateu no país, em sucessivas décadas, de forma cíclica. As cenas em que os moradores são despejados por não conseguirem arcar com as dívidas bancárias têm “a marca” de Moore:  indignação.

Mas o humor também perpassa pelo filme que explora um tabu: qual o preço que a América paga por seu amor ao capitalismo? Anos atrás, esse amor parecia tão inocente. Hoje, contudo, o sonho americano parece mais um pesadelo, com as famílias pagando esse preço com seus empregos, suas casas e suas economias.

Parece que nosso futuro (capitalista) é mesmo sombrio e quando assistimos aos extras então- são pouco mais de 60 minutos de cenas deletadas e entrevistas complementares- a impressão que se tem é que não há mesmo uma luz no fim do túnel.

Por Suyene Correia