Acusado de matar guarda quebrou tornozeleira eletrônica

Euclides confessa crime à amiga e é orientado a se apresentar (Foto: SSP/Divulgação)

Acusado de envolvimento com a morte do guarda municipal Paulo Sérgio de Oliveira, 49, morto a tiros na manhã do domingo, 8, na região dos mercados centrais de Aracaju, se apresentou espontaneamente, depois de confessar participação no crime a uma amiga, que o orientou a se entregar à polícia. O acusado, Euclides Roberto Fontes Souza, 18, é o mesmo rapaz que foi preso em flagrante por tráfico de drogas e danificou o lacre da tornozeleira eletrônica que foi obrigado a usar por determinação judicial, depois de participar de audiência de custódia no Poder Judiciário de Sergipe no dia 19 de março deste ano.

De acordo com informações da delegada Tereza Simony, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), o próprio Euclides Roberto telefonou para o Centro Integrado de Operações em Segurança (Ciosp), momento em que revelou a participação no crime e disse onde estaria. Diante da informação, os policiais foram ao local indicado para recolhê-lo e ele continua preso, devendo ser transferido nos próximos dias para o sistema prisional.

Assim que tomou conhecimento da violação da tornozeleira eletrônica, por meio de ofício que recebeu da Secretaria de Estado de Justiça, a juíza Lidiane Andrade, da 4a Vara Criminal, decretou a prisão preventiva e Euclides Roberto já era considerado foragido da justiça.

Inquérito

A delegada Tereza Simony continua ouvido testemunhas no inquérito que investiga o homicídio cometido contra o guarda municipal Paulo Sérgio de Oliveira. Ela não tem dúvida da participação de Euclides Roberto neste crime, mas ainda não chegou a uma conclusão definitiva quanto à tipificação.

A delegada também trabalha com a hipótese de latrocínio. Ela revelou ao Portal Infonet que Euclides Roberto confessou que havia interesse de roubar a arma do guarda municipal. Os disparos que atingiram o GM foram feitos pelo comparsa dele, identificado como Antônio Ramos de Oliveira, 31, que morreu durante confronto com a polícia no mesmo dia em que o guarda municipal foi assassinado.

A delegada pretende concluir o inquérito ainda esta semana e não tem dúvida da participação dos dois neste crime.

Por Cássia Santana 

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